O secretário-geral do PS afirmou quinta-feira à noite que um líder que se apresenta a eleições não pode ter vergonha de ter ideias, programa e plano, advertindo que Portugal não sai da crise de braços cruzados.
"Quem se apresenta ao escrutínio popular, em primeiro lugar, tem de ter ideias e não ter vergonha delas; é preciso ter um programa e não ter vergonha dele; é preciso ter um plano e não ter vergonha dele", declarou José Sócrates, num ataque implícito ao PSD, no final de um Fórum Novas Fronteiras com empresários e gestores.
No final de um discurso feito de improviso, que durou cerca de 75 minutos, José Sócrates disse que os líderes políticos "têm a obrigação de apontar qual o caminho que o país deve seguir".
"É preciso uma atitude de confiança nos portugueses e no futuro do país - confiança que tem ver com acção e não com a atitude de nos entregarmos à descrença ou ao pessimismo", disse.
Na parte final da sua intervenção, o líder socialista voltou a defender de forma incisiva a necessidade de investimento público e execução de programas para o combate à crise.
"Isto não vai lá de braços cruzados. Isto vai lá com acção e com aqueles que gostam de correr riscos e aceitam corrê-los. Não agir representa um preço que não podemos pagar", advertiu o primeiro-ministro.
Sócrates defendeu ainda uma "aposta de modernização para pôr o país de volta ao crescimento".
"É preciso avançar com confiança. Essa questão de atitude mental é decisiva", advogou.
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