"O governo decidiu adiar por dez anos a primeira fase da saída do nuclear", indica um comunicado.
Segundo uma lei de 2003, aprovada numa altura em que os ecologistas participavam no poder, os sete reactores belgas deviam parar quando atingissem 40 anos, ou seja, entre 2015 e 2025.
O adiamento por dez anos diz respeito a dois reactores da central de Doel, um no Norte do país, perto de Antuérpia (Anvers) e um em Tihange (entre Namur e Liège, a cerca de 100 km do Luxemburgo), que atingirão 40 anos em 2015, precisou uma porta-voz do ministro.
Em troca do prolongamento da exploração destes três reactores, de há muito amortizados, os produtores de electricidade (Electrabel, filial do gigante francês GDF Suez, e a SPE) contribuirão todos os anos para o Orçamento de Estado.
De 2010 a 2014 inclusive, esta contribuição será de 215 a 245 milhões por ano.
A GDF Suez comprometeu-se aliás a manter na Bélgica um "alto nível de actividade ", segundo o comunicado.
Texto: Lusa/Foto: Maurice Fick (na imagem, a central Nuclear de Cattenom, perto de Metz)
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