
Apesar de o nome um tanto ou quanto original, este novo partido quer ser levado muito a sério e o programa político segue as pisadas do movimento lançado na Suécia, em 2006.
O partido advoga uma sociedade aberta que respeite a esfera privada de cada indivíduo e opõe-se de forma determinante ao sistema das câmaras de vigilância permanente nos lugares públicos, actualmente em prática no Luxemburgo e noutros países da Europa.
O partido, que pretende relançar a discussão sobre conceitos como os direitos de autor e a propriedade intelectual, denuncia a falta de segurança dos bancos de dados privados criados pelo poder central de cada país, sobretudo agora que foram lançados um pouco por todo o mundo os primeiros documentos de leitura biométrica.
O partido opõe-se ainda à transmissão de dados sobre privados entre Estados, sem o conhecimento prévio por parte das pessoas em questão.
Sven Clement e Jerry Weyer são respectivamente os primeiros presidente e vice-presidente deste novo partido luxemburguês. David Doerfel é o tesoureiro e Felix Weis o secretário-geral. O partido conta já dezena e meia de membros, entre outros militantes.
O Luxemburgo é o 33° país do mundo ao qual esta sensibilidade política chega. A título de exemplo, Portugal também já dispõe, desde Julho deste ano, de um Partido Pirata Português (PPP), embora não oficialmente formalizado. O partido existe oficialmente em 10 países da União Europeia (UE), está activo noutra dezena e meia, muitos dos quais estados-membros da UE, e já concorreu inclusive para eleições na Suécia, na Alemanha e em França.
No site do partido pode inclusive ler-se que este planeia, desde já, concorrer às próximas eleições europeias.
Mais informações em http://piratepartei.lu/
JLC

Os fundadores do "Partido Pirata-Luxemburgo"
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