
Criado a 15 de Janeiro de 1997, o Ciberdúvidas tem “existido sempre com um problema de continuidade”, adiantou à agência Lusa José Mário Costa.
O espaço responde numa “perspectiva lusófona, mas isso tem custos”, acrescentou, lembrando que “é um serviço universal, gratuito” e que sobrevive com estes apoios, além de protocolos com outras entidades para prestação de serviços.
“Foi graças ao patrocínio da Fundação Vodafone e dos CTT-Correios de Portugal, que anualmente têm renovado o seu apoio, que nós conseguimos manter o serviço”, referiu o responsável.
As duas entidades “suportam a meias parte dos custos de manutenção do serviço prestado pelo Ciberdúvidas, um sítio na Internet de esclarecimento, de informação e de reflexão sobre o idioma oficial dos oito países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) como não há outro nos seus moldes e natureza em todo o espaço da lusofonia”, acrescentou.
Segundo José Mário Costa, o Ciberdúvidas tem colaboradores brasileiros, portugueses e africanos de várias especialidades.
O coordenador do Ciberdúvidas adiantou que, mensalmente, o espaço recebe 2,5 milhões de visitas de todo o mundo da lusofonia, sendo, provavelmente, a maior parte dos acessos feita a partir do Brasil.
O Ciberdúvidas é um espaço que responde a dúvidas sobre a língua portuguesa, sempre em Português europeu e em Português do Brasil.
Neste último caso, o Ciberdúvidas utiliza a ortografia adoptada pelo Brasil desde 1 de Janeiro de 2009, com a adopção do novo Acordo Ortográfico.
O Ciberdúvidas conta também com o apoio do Ministério da Educação de Portugal, que destaca anualmente dois professores de Português a tempo inteiro, e da Universidade Lusófona, onde funciona o espaço.
O Ciberdúvidas foi criado pelos jornalistas João Carreira Bom (já falecido) e José Mário Costa, com o objectivo principal de esclarecer qualquer tipo de dúvidas sobre a arte de bem escrever (ortografia, sintaxe ou fonética).
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