O novo Governo de José Sócrates quer alargar a supervisão a mais entidades, como os "hedge funds", e à actividade dos analistas financeiros e agências de notação financeira, promovendo ainda a criação de um fundo de cobertura de risco sistémico.
Segundo o programa de Governo entregue segunda-feira na Assembleia da República, entre as propostas para regulação estão a reforma do modelo de supervisão, através da criação do sistema dualista.
Este modelo assenta numa autoridade responsável pela supervisão prudencial, que inclui o reforço de poderes do Banco de Portugal, e numa entidade responsável pela supervisão comportamental que terá responsabilidades em todo o sector financeiro.
O programa inclui ainda a introdução da supervisão macroprudencial "alargando o mandato do Conselho
Nacional de Estabilidade Financeira e reforçando o mandato do Banco de Portugal, que representará as autoridades nacionais no futuro Conselho Europeu de Risco Sistémico e que passará a ter a seu cargo o acompanhamento e análise dos riscos sistémicos em Portugal".
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