
“Embora os atrasos sejam sérios, não devemos assustar-nos”, disse na semana passada o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, que convocou a Cimeira, que se prolonga até 22 de setembro.
Os oito objectivos, acordados a nível internacional no ano 2000, visam reduzir a pobreza, a fome, a mortalidade materna e infantil, a doença, a habitação inadequada, a desigualdade de género e a degradação ambiental, até 2015.
Com resultados muito díspares, e com poucas razões para optimismo, sobretudo em África, a ONU tem-se esforçado por transmitir confiança, para manter os objectivos na agenda internacional.
Um “impulso para os próximos cinco anos”, até ao prazo definido no ano 2000 para alcance das oito metas, é o objectivo assumido pelo secretário-geral para esta cimeira.
Mas a situação económica ainda é “frágil e vagarosa”, e do seu fortalecimento vai depender em muito a melhoria dos indicadores sociais, conforme salientou esta semana o Fundo Monetário Internacional.
Espera-se, assim, a adopção de um plano de acção até 2015, a par do lançamento de uma Estratégia Global para a Saúde Materna e Infantil.
Brasil em destaque
Em destaque estarão os casos de sucesso, entre eles o Brasil, a caminho de alcançar todas as metas.
Mais de 140 chefes de Estado e de Governo passam esta semana pelas ONU, para a cimeira e para o debate na assembleia geral (a decorrer de 23 a 29 de Setembro), que terá como tema a “Reafirmação do Papel Central das Nações Unidas na Governação Global”.
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