"O secretário-geral espera que não lhe seja imposta nova restrição e exorta as autoridades birmanesas a consolidar o gesto de hoje libertando todos os outros presos políticos", refere um comunicado divulgado por um porta-voz de Ban Ki-moon.
"A democracia e a reconciliação nacional exigem que todos os cidadãos birmaneses sejam livres de participar como querem na vida política do seu país", diz o texto, no qual Ban Ki-moon considera que a dirigente birmanesa é "um exemplo" para o mundo.
Em agosto de 2009, Aung San Suu Kyi foi condenada a três anos de prisão e trabalhos forçados após a intrusão de um norte-americano na sua residência. A pena foi comutada em 18 meses de prisão domiciliária e a dirigente birmanesa foi hoje libertada depois de a ter cumprido.
A líder do movimento democrático birmanês passou 15 dos últimos 21 anos em prisão domiciliária e a sua libertação ocorre menos de uma semana após as primeiras eleições realizadas na Birmânia em 20 anos, consideradas uma farsa, tanto pela oposição, como pelo Ocidente.
Foto: Arquivo LW
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