O Bloco de Esquerda (BE) questionou o Governo sobre a inexistência de coordenadores de ensino da Língua Portuguesa na Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Reino Unido, que afirma estar a lesar 99 professores e 8.700 alunos.
Numa carta enviada ontem ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, o BE lembra a demissão dos coordenadores naqueles quatro países europeus, denunciando o atraso "inaceitável" na respectiva substituição, numa altura em que o ano lectivo já se iniciou.
Nesse sentido, questionou o Governo sobre qual a justificação para que o ensino do Português nos quatro países esteja ainda atrasado e sem coordenadores e quais as medidas e quando as tomará para solucionar o problema.
Por outro lado, pergunta também quais as razões para o encerramento de vários horários de ensino do Português no estrangeiro e para o incumprimento dos acordos estabelecidos, "apesar de o número de alunos não ter reduzido” e de existirem docentes sem horário ou com menos horas.
Envolvendo o Instituto Camões (IC), que tutela os leitorados, o BE pergunta também sobre as razões para a não abertura de uma turma face ao número "elevado" de pedidos.
Os bloquistas perguntam qual a avaliação do Governo da política seguida pelo IC para que o ensino do Português aconteça através do ensino integrado.
Para o Bloco, o ensino de Português no estrangeiro "é um direito dos luso-descendentes" e "um dos elos de ligação” dos portugueses que vivem no estrangeiro a Portugal, razão pela qual destaca o papel "fundamental” na divulgação do ensino da língua, da cultura, da história e da geografia portuguesas no estrangeiro.
"Seria de esperar todo o empenho do Estado português na promoção do ensino do Português no estrangeiro e na máxima participação das comunidades portuguesas neste propósito”, sustenta.
"Contudo, o Governo tem falhado nesta área, com resultados nefastos para as comunidades portuguesas e, particularmente, para os mais jovens destas comunidades. Infelizmente, esta é uma tendência que já vem de trás, com o orçamento para o ensino de Português no estrangeiro a ser reduzido em cerca de 30 % nos últimos cinco anos”, acrescenta-se no documento.
Sobre a política seguida pelo IC, que reencaminhou o Português para o ensino integrado, o BE considera que tal está também a colocar dificuldades no acesso dos luso-descendentes ao ensino da língua com a devida qualidade.
"Este caminho leva ao detrimento do Português como língua materna, com os resultados negativos que daí se podem esperar”, alerta o BE.
Numa carta enviada ontem ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, o BE lembra a demissão dos coordenadores naqueles quatro países europeus, denunciando o atraso "inaceitável" na respectiva substituição, numa altura em que o ano lectivo já se iniciou.
Nesse sentido, questionou o Governo sobre qual a justificação para que o ensino do Português nos quatro países esteja ainda atrasado e sem coordenadores e quais as medidas e quando as tomará para solucionar o problema.
Por outro lado, pergunta também quais as razões para o encerramento de vários horários de ensino do Português no estrangeiro e para o incumprimento dos acordos estabelecidos, "apesar de o número de alunos não ter reduzido” e de existirem docentes sem horário ou com menos horas.
Envolvendo o Instituto Camões (IC), que tutela os leitorados, o BE pergunta também sobre as razões para a não abertura de uma turma face ao número "elevado" de pedidos.
Os bloquistas perguntam qual a avaliação do Governo da política seguida pelo IC para que o ensino do Português aconteça através do ensino integrado.
Para o Bloco, o ensino de Português no estrangeiro "é um direito dos luso-descendentes" e "um dos elos de ligação” dos portugueses que vivem no estrangeiro a Portugal, razão pela qual destaca o papel "fundamental” na divulgação do ensino da língua, da cultura, da história e da geografia portuguesas no estrangeiro.
"Seria de esperar todo o empenho do Estado português na promoção do ensino do Português no estrangeiro e na máxima participação das comunidades portuguesas neste propósito”, sustenta.
"Contudo, o Governo tem falhado nesta área, com resultados nefastos para as comunidades portuguesas e, particularmente, para os mais jovens destas comunidades. Infelizmente, esta é uma tendência que já vem de trás, com o orçamento para o ensino de Português no estrangeiro a ser reduzido em cerca de 30 % nos últimos cinco anos”, acrescenta-se no documento.
Sobre a política seguida pelo IC, que reencaminhou o Português para o ensino integrado, o BE considera que tal está também a colocar dificuldades no acesso dos luso-descendentes ao ensino da língua com a devida qualidade.
"Este caminho leva ao detrimento do Português como língua materna, com os resultados negativos que daí se podem esperar”, alerta o BE.
Sem comentários:
Enviar um comentário