No banco dos réus estão sete funcionários da Luxair: o comandante de bordo do Fokker 50, Claude Poeckes, três antigos directores-gerais da Luxair (Roger Sietzen, de 1992 a 1998, Jean-Donat Calmes, de 1998 a 2000, e Christian Heintzmann, de 2000 a 2002), o antigo director do serviço técnico e dois antigos mecânicos.
O julgamento acontece praticamente nove anos depois do desastre que vitimou 20 pessoas, entre elas uma hospedeira de origem portuguesa. A lentidão do processo levou as famílias das vítimas a apresentar queixa contra o Estado luxemburguês junto do Tribunal dos Direitos do Homem, em Estrasburgo. O Grão-Ducado foi condenado por aquela instância superior por não respeitar os prazos judiciais deste dossiê.
O avião da Luxair, um Fokker 50, despenhou-se na manhã de 6 de Novembro de 2002, às 10h10, num descampado perto de Niederanven quando se aproximava do aeroporto do Findel.
Texto: I.F.
Foto: Guy Jallay
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