Isabel Wiseler-Lima, do Partido Cristão-Social (CSV), foi reconduzida como conselheira comunal na capital do Grão-Ducado.
No rescaldo das eleições do passado domingo, apela à comunidade portuguesa para que se envolva mais na vida cívica, até porque "os candidatos portugueses tiveram mais sucesso nestas eleições que nas anteriores".
"Não estamos satisfeitos com os resultados das eleições, apesar de sermos a segunda força política na capital, com pouco mais de 19 % dos votos, mas vamos lutar nos próximos seis anos para reconquistar a comuna". É desta forma que Isabel Wiseler-Lima faz um balanço das eleições comunais de domingo e traça uma estratégia para o futuro político do CSV.
"Estou contente e satisfeita com o meu resultado. Tenho mais 400 votos pessoais que nas últimas eleições e estou em terceiro lugar, atrás de Laurent Mosar e de Martine Mergen. Isto é para mim uma honra", diz Isabel, que reuniu um total de 5. 274 votos.
"O direito à habitação e a política social na cidade do Luxemburgo" são temáticas pelas quais Isabel vai continuar a bater-se. "Continua a haver desigualdade no acesso à habitação na capital. Mesmo a nível dos alugueres, os preços são muito altos, não são acessíveis para famílias com rendimentos baixos." Isabel reitera a acusação feita no último debate em que participou antes das eleições, aos microfones da Rádio Latina: "A coligação anterior, dos Liberais/Verdes, não cumpriu a promessa de criar dois mil alojamentos comunais. Em seis anos esse número não passou dos 150", exclama aquela que foi a primeira mulher de origem portuguesa a ser eleita para um cargo político, em 2005.
"Cada comunidade tem que ter o seu lugar na cidade do Luxemburgo e é imperativo que se trabalhe esta problemática nos próximos 6 anos", conclui Isabel Wiseler-Lima.
Quanto a Xavier Bettel, que deverá suceder a Paul Helminger à frente dos destinos da maior comuna do Grão-Ducado, Isabel acredita que o candidato eleito do Partido Democrático (DP) vai ter sucesso, "porque é verdadeiramente importante que a cidade do Luxemburgo seja dirigida por alguém que ponha mão nos assuntos que realmente interessam".
A conselheira comunal do CSV continua a insistir que é preciso que a comunidade portuguesa não se alheie da vida política no Grão-Ducado: "Agora é o momento ideal para as pessoas se inscreverem nos cadernos eleitorais porque neste momento fala-se muito nas eleições, é um tema que está em cima da mesa", defende a militante do CSV.
"Os portugueses têm que se convencer que, para que as suas vozes sejam ouvidas, têm de se empenhar na vida política, seja como eleitores seja como candidatos".
Texto: Irina Ferreira
Foto: P.T.A.
No rescaldo das eleições do passado domingo, apela à comunidade portuguesa para que se envolva mais na vida cívica, até porque "os candidatos portugueses tiveram mais sucesso nestas eleições que nas anteriores".
"Não estamos satisfeitos com os resultados das eleições, apesar de sermos a segunda força política na capital, com pouco mais de 19 % dos votos, mas vamos lutar nos próximos seis anos para reconquistar a comuna". É desta forma que Isabel Wiseler-Lima faz um balanço das eleições comunais de domingo e traça uma estratégia para o futuro político do CSV.
"Estou contente e satisfeita com o meu resultado. Tenho mais 400 votos pessoais que nas últimas eleições e estou em terceiro lugar, atrás de Laurent Mosar e de Martine Mergen. Isto é para mim uma honra", diz Isabel, que reuniu um total de 5. 274 votos.
"O direito à habitação e a política social na cidade do Luxemburgo" são temáticas pelas quais Isabel vai continuar a bater-se. "Continua a haver desigualdade no acesso à habitação na capital. Mesmo a nível dos alugueres, os preços são muito altos, não são acessíveis para famílias com rendimentos baixos." Isabel reitera a acusação feita no último debate em que participou antes das eleições, aos microfones da Rádio Latina: "A coligação anterior, dos Liberais/Verdes, não cumpriu a promessa de criar dois mil alojamentos comunais. Em seis anos esse número não passou dos 150", exclama aquela que foi a primeira mulher de origem portuguesa a ser eleita para um cargo político, em 2005.
"Cada comunidade tem que ter o seu lugar na cidade do Luxemburgo e é imperativo que se trabalhe esta problemática nos próximos 6 anos", conclui Isabel Wiseler-Lima.
Quanto a Xavier Bettel, que deverá suceder a Paul Helminger à frente dos destinos da maior comuna do Grão-Ducado, Isabel acredita que o candidato eleito do Partido Democrático (DP) vai ter sucesso, "porque é verdadeiramente importante que a cidade do Luxemburgo seja dirigida por alguém que ponha mão nos assuntos que realmente interessam".
A conselheira comunal do CSV continua a insistir que é preciso que a comunidade portuguesa não se alheie da vida política no Grão-Ducado: "Agora é o momento ideal para as pessoas se inscreverem nos cadernos eleitorais porque neste momento fala-se muito nas eleições, é um tema que está em cima da mesa", defende a militante do CSV.
"Os portugueses têm que se convencer que, para que as suas vozes sejam ouvidas, têm de se empenhar na vida política, seja como eleitores seja como candidatos".
Texto: Irina Ferreira
Foto: P.T.A.

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