domingo, 18 de outubro de 2009

Futebol/Mundial2010 (play-off): Bósnia, outro adversário que pode supreender

A Bósnia-Herzegovina procura atingir pela primeira vez a fase final de um mundial de futebol, entrando com o melhor ataque das oito selecções que disputam o “play-off”, no qual poderá defrontar Portugal.

Num Grupo 5 ganho pela demolidora Espanha - 10 vitórias em 10 jogos -, a Bósnia-Herzegovia conseguiu um surpreendente segundo lugar, à frente de selecções mais conceituadas, como a Turquia e a Bélgica.

O ponto forte da equipa da ex-Jugoslávia é o seu ataque, que conseguiu 25 golos em 10 encontros, o que a torna no melhor ataque das equipas que vão disputar o “play-off” e o quarto melhor de toda a zona europeia de qualificação para o Mundial2010, marcado para a África do Sul.

Edin Dzeko, que apenas falhou 10 minutos no apuramento, é a grande figura da selecção bósnia, treinada por Miroslav Blazevic, tendo apontado nove golos na fase de apuramento.

Mas não é apenas o avançado do Wolfsburgo que marca na equipa bósnia, uma vez que o seu companheiro de equipa Zvjezdan Misimovic apontou cinco golos e Zlatan Muslimovic quatro, este em apenas 228 minutos.

Além das duas derrotas com a Espanha, campeã europeia, a Bósnia cedeu pontos apenas em dois outros encontros, ao perder e empatar com a Turquia.

De resto vitórias sobre as outras três selecções do grupo, com triunfos expressivos sobre a Bélgica (4-2), a Arménia (4-1) e a Estónia (7-0), com quem Portugal empatou a zero num particular no final da última temporada.

O último encontro da fase de qualificação deixou, contudo, claras algumas deficiências defensivas da Bósnia-Herzegovina, que perdeu em casa por 5-2 com uma Espanha sem alguns titulares, como Xavi, David Villa ou Fernando Torres.

A selecção bósnia surge no “play-off” como a segunda menos cotada, na 42.ª posição do “ranking” da FIFA, apenas à frente da Eslovénia (49.ª) e atrás da Ucrânia (22.ª) e da República da Irlanda (34.ª).

Assim, a Bósnia-Herzegovina não surge no sorteio de segunda-feira como cabeça-de-série, tendo como possíveis adversários, a França (nona da hierarquia), Portugal (10.º), Rússia (12.ª) e Grécia (16.ª).

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