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sexta-feira, 29 de abril de 2011

BPI reduz pessoal mas "poupa" sucursal do Luxemburgo

O BPI vai acabar com mais de 200 postos de trabalho e fechar 47 balcões em Portugal. Mas a sucursal do Luxemburgo não vai ser afectada, garantiu ao Point24 a administração do banco .

Apesar de ter registado lucros de 45,3 milhões de euros no primeiro trimestre, o BPI vai reduzir o quadro de pessoal. Nos próximos meses, o banco quer reduzir os actuais 7.234 colaboradores para sete mil funcionários, anunciou ontem o presidente Fernando Ulrich durante a apresentação das contas trimestrais. Até final do semestre, o banco também vai encerrar 47 balcões do BPI e nove lojas de habitação em Portugal. Mas os funcionários da sucursal do Luxemburgo não vão ser afectados pelo plano de redução de pessoal, garantiu ao Point24 José Amaral , administrador do banco . "Não há nada previsto" para o Grão-Ducado, disse José Amaral.

O administrador também garantiu que está fora dos planos do banco encerrar a sucursal neste país, ainda recentemente alvo de buscas pelas autoridades luxemburguesas por suspeita de estar a operar de forma ilegal no país, mas recusou comentar o caso.

P.T.A. (com agências)
Foto: Manuel Dias

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Portugal/Banca: BES rompe contrato com Fitch após corte no "rating" do banco

O Banco Espírito Santo (BES) anunciou segunda-feira que cancelou o contrato com a agência de notação financeira Fitch, depois de esta ter revisto em baixa os "ratings" de cinco bancos portugueses, entre os quais o BES.

"O Banco Espírito Santo considera que não há uma justificação válida para um corte de três posições [no seu "rating"] em menos de quatro meses. Portanto, a comissão executiva decidiu terminar o contrato com a Fitch Ratings devido a estas acções", revelou o banco liderado por Ricardo Salgado, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Ratings de cinco bancos portugueses revistas em baixa

A agência de notação financeira Fitch cortou os "ratings" da dívida de longo prazo do BCP, BES, BPI e Banif, devido aos riscos relacionados com o financiamento e a liquidez, e ainda os 'ratings' individuais da CGD, BCP e BES.

"A revisão em baixa reflecte os maiores riscos de financiamento e liquidez devido à sua elevada necessidade de fontes de financiamento de curto e de médio prazo, com recurso crescente ao financimanto do Banco Central Europeu (BCE), no contexto de manutenção das dificuldades de acesso aos mercados de capitais, bem como à deterioração do desempenho doméstico e da qualidade dos ativos", informou por seu lado a Fitch Ratings, que mantém o "outlook" negativo sobre os bancos portugueses.

Simultaneamente, a Fitch cortou os "ratings" individuais do BCP, do BES e da CGD, mantendo inalterados os do Banco BPI e do Banif - tendo decidido igualmente manter a notação de longo prazo das emissões de dívida da CGD.