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terça-feira, 27 de março de 2012

PIB português vai cair 3,7% em 2012 - diz Fitch

A agência de notação financeira Fitch prevê que o PIB português encolha 3,7 por cento este ano, e considera "provável" que o Governo recorra a novas medidas de austeridade.

"O risco de derrapagens relativamente à meta para o défice orçamental em 2012 [4,5 por cento do PIB] é grande", escreve a agência numa nota de análise sobre as dívidas soberanas da zona euro. Este receio está relacionado com a probabilidade de um cenário macroeconómico mais negativo que o esperado, ou com novos problemas orçamentais nas empresas públicas.

“Tendo em conta estes riscos, a Fitch considera que há uma probabilidade significativa de que em 2012 sejam necessárias medidas adicionais de consolidação orçamental”, escreve a analista da agência.
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, tem dito repetidamente que não haverá mais medidas de austeridade este ano.

A Fitch prevê ainda que a economia de Portugal se contraia 3,7 por cento no próximo ano – uma recessão mais grave do que a previsão mais recente do Governo, 3,3 por cento. Para 2013, a Fitch augura um ano de estagnação (variação nula do PIB).

Também para este ano, a agência prevê que o défice corrente português se agrave de 7,5 para 7,6 por cento do PIB; e espera que a dívida pública continue a crescer, atingindo 116,3 por cento do PIB em 2013.
Em novembro, a Fitch reduziu a notação de Portugal de BBB- para BB+, níveis considerados “lixo”. Isto significa que a agência considera que o investimento em dívida portuguesa comporta riscos muito elevados.

domingo, 22 de janeiro de 2012

2012: Fitch antecipa dificuldades económicas

A zona euro vai continuar a enfrentar dificuldades financeiras e económicas significativas em 2012, num cenário de falta de confiança dos mercados e de desaceleração económica, agravada pelas necessidades de financiamento da dívida, diz o director de ratings soberano da Fitch, Ed Parker. O responsável da agência de notação admite que as soluções a ser implementadas na Europa – que definiu como a “terceira via” – não oferecem uma resolução “compreensiva” da crise mas sim um caminho “progressivo” que vai afectar o crescimento. Parker teme um longo período de tempo até chegar-se a uma solução. "Até lá os mercados vão continuar a duvidar e os juros vão afectar as capacidades de um crescimento sustentável que é vital como solução para a crise", considerou.