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sábado, 10 de março de 2012

Declarações de Sarkozy "não são para brasileiros e portugueses"

As declarações de Sarkozy "não visam portugueses", diz Alexandra Custódio, candidata às eleições legislativas francesas nas listas do partido de Nicolas Sarkozy. O conselheiro das comunidades Carlos Reis, autarca socialista em França, também reitera que "não se aplicam aos portugueses". O Presidente francês pretende reduzir o número de imigrantes de 180 mil para 100 mil. Estas declarações "dirigem-se aos imigrantes que vêm de fora da Europa", diz Alexandra Custódio. A cônsul-adjunta do Brasil em Paris, Mari Carmen Gerpe, considera que as palavras de Sarkozy não eram dirigidas à comunidade brasileira, embora refira que os brasileiros em França são tratados com “incoerência política” por serem os turistas que mais gastam, e a terceira nacionalidade mais impedida de entrar no país.

Proposta de Sarkozy afecta Cabo Verde

O conselheiro Cultural da Embaixada de Cabo Verde em Paris, David Leite, considera que a promessa de campanha do Presidente Sarkozy de reduzir para metade as entradas de estrangeiros em França “vai afectar a comunidade cabo-verdiana”. Sarkozy afirmou na terça-feira, num programa da televisão pública, que “há demasiados estrangeiros” no país e prometeu reduzir para metade os emigrantes que entram anualmente em França. David Leite considerou que uma medida deste tipo afectaria os cerca de 50 mil cabo-verdianos que vivem em França. “Há muitos cabo-verdianos indocumentados e quando se fala em redução do número de entradas, isso quer dizer também um aumento do número de controlos. Vai afectar a comunidade e terá consequências na vida das pessoas”, afirmou.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Euro/Crise: Primeiro-ministro grego, Merkel e Sarkozy analisam hoje crise da dívida

A crise da dívida grega estará hoje em análise numa conferência telefónica entre o primeiro-ministro grego, a chanceler alemã, Angela Merkel e o presidente francês, numa altura em que surgem rumores sobre o possível incumprimento do país.

Fontes do governo grego citadas pela agência Efe, que pediram o anonimato, afirmaram que na conferência telefónica será abordada a vontade da Grécia de cumprir os compromissos para poder continuar a receber apoio financeiro.

Na conferência será também abordada a possibilidade de os credores privados comprarem títulos da dívida soberana grega, segundo a mesma fonte.

Os rumores sobre uma possível declaração de incumprimento por parte de Atenas têm-se sucedido nos últimos dias, numa altura em que o Governo grego continua os contactos com os parceiros europeus para obter a entrega dos 8.000 milhões de euros da sexta tranche do programa de resgate e um segundo programa de ajuda, no valor de 160.000 milhões de euros.

Os 8.000 milhões de euros da sexta tranche são essenciais para que a Grécia continue a assegurar o pagamento dos salários e das pensões, já que o país anunciou que só tem os compromissos assegurados até outubro.

Também hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI) realiza uma reunião sobre a Grécia para analisar se o país tem cumprido os seus compromissos para poder continuar a receber as tranches do programa de assistência financeira, no montante global de 110.000 milhões de euros, aprovado em maio de 2010.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

UE/Cimeira: Discussão violenta entre Sarkozy e Barroso sobre expulsão de ciganos

A cimeira dos chefes de Governo dos 27 estados-membros da União Europeia (UE) na quinta-feira, em Bruxelas, girou quase exclusivamente em torno da questão das expulsões dos 1.700 ciganos de França.

A discussão foi sobretudo agitada e áspera entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que disse que "a discriminação das minorias étnicas é inaceitável".

Sarkozy negou ter discutido com Durão Barroso, apesar de vários participantes da cimeira terem deixado filtrar o contrário.

À saída da reunião, vários chefes de Governo, entre eles o primeiro-ministro luxemburguês, Jean-Claude Juncker, testemunharam que a discussão entre os dois homens foi "violenta" e "intensa".

"Os gritos eram tão fortes que podiam ser ouvidos do outro lado do corredor", confiou Juncker.

As expulsões de 1.700 ciganos pela França de volta para a Roménia e a Eslováquia e as duras críticas da comissária europeia de Justiça, a luxemburguesa Viviane Reding, criaram desde terça-feira um ambiente de "cortar à faca" entre Bruxelas e a França.

Bruxelas avança com acção judicial contra a França

Ontem, durante a cimeira, Sarkozy disse aos 27 que a França se sentiu profundamente ferida pela luxemburguesa Viviane Reding, quando esta relacionou as expulsões de ciganos com as deportações da II Guerra Mundial.

"Foram declarações profundamente ofensivas e o meu dever como chefe de Estado era defender a França", disse Sarkozy.

Todos os chefes de Estado e de Governo partilharam a opinião de Sarkozy, considerando infelizes as declarações de Reding.

No entanto, os 27 reafirmaram que apoiam a acção judicial que Reding e a Comissão Europeia pretende abrir contra a França, por considerar que as expulsões de ciganos contrárias à directiva europeia de circulação de pessoas.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Polémica: Sarkozy sugere a Reding que receba ciganos no Luxemburgo

O presidente francês sugeriu quarta-feira que a comissária europeia Viviane Reding, que criticou a França pela expulsão de ciganos, os acolha no Luxemburgo, o país de origem da comissária.

Sarkozy disse que "não fez mais do que aplicar os regulamentos europeus, as leis francesas e que não há nada a censurar a França nesta matéria, mas que se os luxemburgueses querem aceitá-los, não há problema", contou um senador do partido presidencial.

Sarkozy disse ainda que vai explicar-se, hoje em Bruxelas, durante o Conselho Europeu e considerou "escandaloso" que a Europa se exprima desta forma em relação à França.

O ministro dos Negócios Estrangeiros luxemburguês, Jean Asselborn, considerou "malévolas" as declarações atribuídas a Sarkozy.

"Viviane Reding não falou como luxemburguesa. Ela é luxemburguesa, mas é sobretudo a comissária responsável pela justiça", declarou Asselborn à agência France Presse, alertando para a "confusão" feita por Sarkozy.

Durão Barroso apoia Reding

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, manifestou o seu apoio pessoal comissária na queixa que esta quer apresentar contra a França por este país desrespeitar as directivas europeias relativamente à circulação de pessoas no território da UE.

Mas Durão Barroso demarcou-se das alusões feitas às deportações da Segunda Guerra Mundial.

UE/Bruxelas: Cimeira europeia de hoje dominada pela questão da expulsão dos ciganos de França

Os líderes europeus tinham agendado para a cimeira de hoje em Bruxelas a discussão de assuntos de política externa, mas a reunião pode ser dominada pelo tema polémico do momento: a expulsão de mais de um milhar de ciganos de França, nas últimas semanas.

Adivinha-se nomeadamente um frente-a-frente entre o presidente francês Nicolas Sarkozy e a luxemburguesa Viviane Reding, comissária europeia da justiça, dos direitos fundamentais e da cidadania, que se tem protestado de forma veemente contra estas expulsões.

Viviane Reding ameaçou a França, na terça-feira, com um processo por desrespeito da legislação da União Europeia.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

França vive dia de greve geral

A França vive hoje um dia de greve geral convocada pelos sindicatos em protesto contra a reforma do sistema de pensões apresentado por Nicolas Sarkozy, que hoje começa a ser discutida no parlamento francês. “Não vou ser mais um presidente a sair sem solucionar este assunto”, garantiu Sarkozy na sexta-feira.

O adiamento da idade mínima da reforma, de 60 para 62 anos, é a principal medida do plano governamental e a mais contestada pelos sindicatos que hoje esperam dois milhões de pessoas nas manifestações previstas por todo o país.

Sarkozy quer que, a partir de Julho de 2011, a idade mínima da reforma seja adiada quatro meses todos os anos para atingir os 62 anos em 2018, o que poupará aos cofres do Estado 18,6 mil milhões de euros por ano.

O sector dos transportes deve ser um dos mais afectados pela greve geral de hoje, sendo esperado o cancelamento de três em cada cinco comboios de alta velocidade e de metade dos regionais, enquanto a Direcção-Geral da Aviação Civil recomendou às companhias o cancelamento de 25% dos voos.

Greve afecta voos e comboios para o Luxemburgo

Os voos habituais entre a capital francesa e o aeroporto do Findel vão ser afectados - atrasados ou anulados - por esta greve bem como os voos com destino e vindos de paises situados a sul de França, como Espanha, Itália e Portugal.

Também os comboios com proveniência e destino a França, não só da região vizinha da Lorena, como os destinos de Paris, Estrasburgo, Basileia e Nice vão sofrer atrasos, enquanto outros foram desde já anulados.

Os sites dos Caminhos de Ferro Luxemburgueses (www.cfl.lu) e do aeroporto do Luxemburgo (www.luxairport.lu) informam os passageiros sobre os comboios e voos susceptíveis de sofrer atrasos bem como os que foram anulados.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Luxemburgo/França: Juncker avista-se com Sarkozy, hoje em Paris

O primeiro-ministro luxemburguês Jean-Claude Juncker desloca-se esta quinta-feira a Paris, na sua qualidade de presidente do Eurogrupo, grupo constituído pelos ministros das Finanças dos países da Zona Euro.

A visita surge por convite directo do presidente francês, Nicolas Sarkozy. Juncker será recebido no Palácio do Eliseu para uma reunião em que serão abordados assuntos de actualidade política europeia, bem como a recondução do luxemburguês à frente do Eurogrupo na próxima segunda-feira, 18 de Janeiro, para um novo mandato de dois anos e meio.

Esta é a primeira vez que os dois homens se encontram desde a escolha a 19 de Novembro do novo presidente da UE, posto que Juncker não obteve, segundo os próximos do luxemburguês e de alguns observadores políticos europeus, por Sarkozy ser ter oposto à sua nomeação.

Vários paises, entre os quais a França, têm feito apelo a Juncker para que este promova mais amplamente, como presidente do Eurogrupo, a ideia de uma política de governo económica comum na Zona Euro.

A Espanha, por seu lado, disse apoiar a recondução de Juncker, mas chamou a atenção para que o Luxemburgo se esforce no sentido de alcançar uma "plena transparência fiscal".

Foto: Arq. LW

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Agência de imprensa brasileira destaca proposta de Juncker no G8

(...) Como não ficar chocado com o tratamento dado há mais de meio século a países que estão entre os mais importantes do planeta [no G8]? O Brasil, 11ª economia mundial, tem só 1,38% de direito de voto nessas organizações, enquanto a simpática mas minúscula Bélgica tem 2,09%.

Os dirigentes dos países ricos concordam que há injustiças. Mas quando se trata de passar da palavra aos atos, começam a pensar em outra coisa.

Uma proposta inteligente foi feita por Jean-Claude Juncker, de Luxemburgo. Para liberar direitos de voto em favor dos países emergentes, poderia se reagrupar os países "sub-representados" no FMI ou no Banco Mundial. Por exemplo, os 27 países europeus, que hoje têm 32,4% de votos no FMI, seriam agrupados numa entidade, reduzindo a parte de cada um, de modo que o conjunto dos europeus ficaria com 20% ou 21%.

Essa operação permitiria liberar uma porcentagem de votos a ser redistribuída entre os países hoje sub-representados. Claro, cada um dos 27 países europeus teria diminuída a sua parte. Em compensação, a Europa reagrupada pode ganhar uma força nova. Teria mais votos que os EUA, que tem 16,7%.

Uma tática engenhosa: cada país europeu perderia, mas a Europa unida ganharia. Pergunta-se: essa hipótese de trabalho seduziu os grandes amigos dos países emergentes, especialmente Sarkozy ou Angela Merkel? Claro que não! (...)
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in Agência Estado (09.07.09)

Itália/L'Aquila: Sarkozy e Lula querem substituir G8 por G14

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, apoiado pelo Brasil, reclamou esta quinta-feira uma evolução do Grupo dos Oito países mais industrializados (G8) e a institucionalização "o mais rápido possível" do G14, que reúne o G8 e as grandes potências emergentes.

"Com o presidente (brasileiro) Lula, manifestámos a nossa vontade de fazer evoluir o G8, não que o G8 tenha deixado de ser útil mas claramente a representatividade do G8 não é suficiente" para responder aos grandes desafios, declarou durante uma conferência de imprensa.

"Existe um G8, um G5, um G6. Com Lula, propomos que o mais rápido possível juntemos os dois grupos num G14", acrescentou.

Segundo Sarkozy, "não é razoável" que os grandes países emergentes não estejam mais associados.

"Não vejo como podemos convencer um país com mil milhões de habitantes como a Índia a tomar parte na luta contra as alterações climáticas se apenas a convidarmos para o final de uma cimeira para pagar a conta", destacou o presidente francês durante a cimeira do G8.

O G8 reúne desde quarta-feira e até hoje em L'Aquila, cidade italiana destruída por um sismo que causou 299 mortos a 6 de Abril último, mais de 40 chefes de Estado e de governo e responsáveis de instituições multilaterais.

O G8 é constituído pelos oito países mais desenvolvidos do Mundo: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, Rússia, França, Itália e Grã-Bretanha.