O ministro dos negócios estrangeiros do Luxemburgo advertiu hoje, em declarações ao Die Welt, a Alemanha e a França contra “atitudes de superioridade e arrogância para demonstrar poder” perante os outros países da União Europeia.
“A linha de rumo da União não pode ser ditada pelos grandes países”, advertiu Jean Asselborn.
“O que me incomoda são as atitudes teatrais que a Alemanha e a França têm adotado antes de cimeiras europeias, para depois chegarem a Bruxelas e dizerem que resolveram os problemas e fizeram a Europa avançar”, sublinhou o chefe da diplomacia luxemburguesa.
“A Alemanha tem de compreender que essas entradas em cena dos últimos meses não são proveitosas”, acrescentou Asselborn, apelando à chanceler Angela Merkel para não voltar a falar de responsabilização dos credores privados no caso de bancarrota de um país da zona euro, nem de tirar o direito de voto a um país que não cumpra o Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Asselborn disse ainda que no Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, em Bruxelas, “são precisas decisões claras” sobre um futuro mecanismo permanente de resgate do euro, “para acalmar os mercados financeiros”.
Pano de fundo da controvérsia entre o Luxemburgo, Berlim e Paris é a proposta do chefe do governo luxemburguês, Jean Claude Juncker, para emissão de dívida pública europeia, rejeitada pela chanceler Angela merkel e pelo presidente Nicolas Sarkozy.
Asselborn lembrou na conversa com o Die Welt que os chamados eurobonds não serão tema do Conselho Europeu, acrescentando, porém, que “mais cedo ou mais tarde” serão introduzidos, para ajudar países da moeda única em dificuldades financeiras.
Lusa
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Brasil: Lula da Silva não ambiciona ser secretário-geral das ONU
O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, desejou sorte ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, no caso de este vir a tornar-se o próximo líder da ONU, numa entrevista à emissora pública TV Brasil.
"Ouvi várias vezes estas conjecturas. Lula da Silva é um dos líderes mais importantes do mundo, mas eu não posso fazer comentários sobre isso”, disse Ban Ki-moon, ao ser questionado sobre se o Presidente brasileiro seria um bom secretário geral da ONU.
No entanto, Lula da Silva disse recentemente que não deseja o cargo de secretário-geral da ONU.
Ban Ki-moon está no Rio de Janeiro desde ontem, onde inaugurou com Lula o III Fórum Mundial da Aliança das Civilizações, que visa aproximar as pessoas de diferentes culturas e religiões.
Sampaio é alto representante da ONU na Aliança
A Aliança das Civilizações, uma iniciativa lançada em 2004 pelos Governos espanhol e turco e apoiada pela ONU, conta actualmente com a participação de 100 países e de 20 organizações internacionais. O ex-Presidente português Jorge Sampaio é o alto representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações.
O fórum, que termina hoje, conta com a presença, entre outros, dos presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, Bolívia, Evo Morales, Eslovénia, Danilo Turk, Senegal, Abdoulaye Wade, Cabo Verde, Pedro Pires, e Timor-Leste, José Ramos-Horta, e dos primeiros ministros de Portugal, José Sócrates, e da Turquia, Recep Tayip Erdogan.
Asselborn representa Luxemburgo
O Luxemburgo, que também faz parte desta Aliança, está representado pelo seu vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean Asselborn.
"Ouvi várias vezes estas conjecturas. Lula da Silva é um dos líderes mais importantes do mundo, mas eu não posso fazer comentários sobre isso”, disse Ban Ki-moon, ao ser questionado sobre se o Presidente brasileiro seria um bom secretário geral da ONU.
No entanto, Lula da Silva disse recentemente que não deseja o cargo de secretário-geral da ONU.
Ban Ki-moon está no Rio de Janeiro desde ontem, onde inaugurou com Lula o III Fórum Mundial da Aliança das Civilizações, que visa aproximar as pessoas de diferentes culturas e religiões.
Sampaio é alto representante da ONU na Aliança
A Aliança das Civilizações, uma iniciativa lançada em 2004 pelos Governos espanhol e turco e apoiada pela ONU, conta actualmente com a participação de 100 países e de 20 organizações internacionais. O ex-Presidente português Jorge Sampaio é o alto representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações.
O fórum, que termina hoje, conta com a presença, entre outros, dos presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, Bolívia, Evo Morales, Eslovénia, Danilo Turk, Senegal, Abdoulaye Wade, Cabo Verde, Pedro Pires, e Timor-Leste, José Ramos-Horta, e dos primeiros ministros de Portugal, José Sócrates, e da Turquia, Recep Tayip Erdogan.
Asselborn representa Luxemburgo
O Luxemburgo, que também faz parte desta Aliança, está representado pelo seu vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean Asselborn.
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