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terça-feira, 3 de maio de 2011

Liberdade de Imprensa: Federação de Jornalistas assinala dia com reflexão sobre impacto de ataques terroristas

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) assinala o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que hoje se comemora, com os ataques terroristas de 11 de setembro de 2011 em mente e o seu impacto nos profissionais dos media.

A associação planeia lançar uma campanha de análise do impacto dos acontecimentos de 2001 e para apelar a uma "inversão" na "maré de intimidações" de jornalistas que se seguiram aos atos terroristas de então.

"Nos últimos dez anos temos assistido a uma erosão alarmante da liberdade de imprensa desde que os governos adotaram uma linha dura na luta contra o terrorismo", disse Jim Boumelha, presidente da FIJ, em nota divulgada pela entidade.

"Não há dúvida de que os jornalistas estão entre as maiores vítimas de um assalto generalizado aos direitos democráticos de todos os cidadãos. Isso tem que mudar", continuou o responsável.

A IFJ diz que as leis introduzidas na sequência dos atentados de 11 de setembro, tais como as "restrições de circulação e o direito de investigar autoridades públicas" e "relatar e publicar livremente" artigos sobre as referidas investigações reduziram os direitos dos jornalistas.

A federação apela a um "novo debate sobre o panorama da informação e como os governos estão a responder ao desafio" de plataformas como a Wikileaks na revelação de segredos de Estado e sobre o impacto que tal representa para o jornalismo.

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa celebra-se hoje em todo o mundo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Luxemburgo em 14° lugar no ranking da liberdade de imprensa

O Luxemburgo está em 14° lugar, ex-aequo com a Bélgica, no ranking da liberdade de imprensa divulgado hoje pela organização não governamental Repórteres sem Fronteiras.

O Grão-Ducado sobe seis posições em relação ao ano passado (20°), mas mantém-se longe do primeiro lugar obtido em 2008 no relatório da organização. O lugar alcançado este ano pelo país está ainda directamente relacionado com o caso das buscas efectuadas pela polícia à redacção do jornal Contacto em Maio do ano passado.

Na altura a RSF condenou a actuação policial que culminou com a apreensão de um caderno de notas de um jornalista do CONTACTO, durante as buscas policiais à redacção do semanário.

Portugal ficou este ano no 40.º lugar na classificação da organização Repórteres Sem Fronteiras no que toca ao respeito pela liberdade de imprensa, descendo dez lugares em relação à avaliação feita em 2009.

Já no ano passado, Portugal tinha registado uma queda do 16º para o 30º lugar na lista dos países que mais respeitam o trabalho dos jornalistas.

Os primeiros lugares são da Finlândia, Islândia, Holanda, Suíça, Noruega, Suécia, todas com a mesma pontuação. No fim da tabela estão o Turquemenistão, a Coreia do Norte e a Eritreia.