A explosão que matou hoje 14 pessoas, 11 delas estrangeiras, em Marraquexe foi “um atentado, segundo as primeiras informações”, disse fonte oficial citada pela France Presse.
Segundo um responsável da prefeitura de Marraquexe citado pela AFP, as autoridades suspeitam ter-se tratado de um ataque suicida.
O balanço do atentado foi estabelecido por um porta-voz governamental em 14 mortos, 11 dos quais estrangeiros, e 20 feridos. Fontes policiais citadas pela agência espanhola EFE indicaram que o ataque fez 18 mortos, nove dos quais estrangeiros, e 20 feridos.
Não foram reveladas até ao momento as nacionalidades dos estrangeiros mortos.
A explosão ocorreu entre as 11:30 e as 12:00 locais no café Argana, muito frequentado por turistas, que ficou completamente destruído.
Mostrar mensagens com a etiqueta marrocos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta marrocos. Mostrar todas as mensagens
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Marrocos: Nove portugueses mortos e 39 feridos, num acidente de autocarro
Nove portugueses morreram hoje num acidente de autocarro em Marrocos, segundo o mais recente balanço do Governo português.
O porta-voz da Classic International Cruises, empresa responsável pelo Paquete Funchal, onde os turistas viajavam, explicou à Agência Lusa que uma das vítimas mortais do acidente poderá ser de nacionalidade estrangeira.
Um testemunho local recolhido pela AFP disse que na altura do acidente “havia muito nevoeiro e caía uma chuva fina” e que o autocarro “guinou e caiu numa ravina”.
Os passageiros do Paquete Funchal, que atracou em Ceuta, iam fazer uma viagem a Tetouan, Marrocos, quando um dos quatro autocarros onde seguiam se despistou.
No autocarro seguiam 44 portugueses, turistas do paquete Funchal, além de um guia marroquino e um elemento da Classic International Cruises.
O paquete Funchal regressa hoje a Lisboa transportando os feridos em condições de viajar, enquanto os restantes permanecerão hospitalizados em Marrocos.
O porta-voz da Classic International Cruises, empresa responsável pelo Paquete Funchal, onde os turistas viajavam, explicou à Agência Lusa que uma das vítimas mortais do acidente poderá ser de nacionalidade estrangeira.
Um testemunho local recolhido pela AFP disse que na altura do acidente “havia muito nevoeiro e caía uma chuva fina” e que o autocarro “guinou e caiu numa ravina”.
Os passageiros do Paquete Funchal, que atracou em Ceuta, iam fazer uma viagem a Tetouan, Marrocos, quando um dos quatro autocarros onde seguiam se despistou.
No autocarro seguiam 44 portugueses, turistas do paquete Funchal, além de um guia marroquino e um elemento da Classic International Cruises.
O paquete Funchal regressa hoje a Lisboa transportando os feridos em condições de viajar, enquanto os restantes permanecerão hospitalizados em Marrocos.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Saara Ocidental: Reino de Marrocos decepcionado com Portugal
O Governo de Marrocos manifestou terça-feira “espanto” e “decepção” pelo conteúdo do voto de solidariedade aprovado no Parlamento português em 27 de Novembro e relacionado com a situação da activista pela independência do Saara Ocidental, Aminatu Haidar.
“O Governo de Marrocos exprime o seu espanto e decepção na sequência da aprovação, recente, pelo Parlamento português, de uma moção inamistosa e relacionada com a denominada Aminatu Haiar”, refere um comunicado oficial.
“Esta atitude infeliz e inoportuna, independentemente das condições em que foi desencadeada e das modalidades da sua aprovação, suscitam a reprovação por parte de todas as forças vivas do Reino (de Marrocos), tendo em consideração as relações de amizade e respeito mútuo que sempre existiram entre os dois países”, precisa o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação marroquino, citado pela agência Maghreb Arab Presse (MAP).
Em qualquer caso, e ainda de acordo com o texto oficial, “a aprovação desta moção, que ignora os verdadeiros motivos de Aminatu Haidar e seus correligionários, apenas poderá ser contraprodutiva”.
No passado dia 27 de Novembro, o Parlamento português aprovou um voto de solidariedade proposto pelo PCP para com Aminatu Haidar, com a abstenção do PS, PSD e CDS-PP.
“A Assembleia da República manifesta a sua solidariedade com a activista dos direitos humanos sarauís Aminatu Haidar e pugna pelo cumprimento dos direitos humanos e das resoluções aprovadas pelas Nações Unidas”, referia o voto, proposto pela bancada comunista.
O texto aprovado sublinha que a activista, detentora do “Prémio da Coragem Civil 2009”, “foi obrigada a embarcar num avião para Lanzarote” e que “todos os seus documentos lhe foram retirados pelas autoridades marroquinas”, estando desde o dia 14 de Novembro em greve de fome no aeroporto de Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
O Governo marroquino confiscou-lhe o passaporte, quando Haidar se recusou a definir-se oficialmente como marroquina. A activista sarauí pretende regressar a Laayoune, no Saara Ocidental, a sua terra natal.
Hoje, anunciou que recusa submeter-se a cuidados médicos, apesar da contínua deterioração do seu estado de saúde. Vinte e dois dias após o início do protesto, Haidar voltou a reafirmar a recusa em ingerir qualquer alimento, apenas aceitando água com açúcar.
O Governo de Espanha já afirmou que o protesto de Haidar não vai deteriorar as suas relações com Marrocos, apesar das contínuas manifestações de solidariedade. O escritor português e Nobel da Literatura José Saramago, o actor espanhol Javier Bardem e o realizador Pedro Almodovar incluem-se entre as personagens que já manifestaram apoio ao protesto de Aminatu Haidar.
“O Governo de Marrocos exprime o seu espanto e decepção na sequência da aprovação, recente, pelo Parlamento português, de uma moção inamistosa e relacionada com a denominada Aminatu Haiar”, refere um comunicado oficial.
“Esta atitude infeliz e inoportuna, independentemente das condições em que foi desencadeada e das modalidades da sua aprovação, suscitam a reprovação por parte de todas as forças vivas do Reino (de Marrocos), tendo em consideração as relações de amizade e respeito mútuo que sempre existiram entre os dois países”, precisa o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação marroquino, citado pela agência Maghreb Arab Presse (MAP).
Em qualquer caso, e ainda de acordo com o texto oficial, “a aprovação desta moção, que ignora os verdadeiros motivos de Aminatu Haidar e seus correligionários, apenas poderá ser contraprodutiva”.
No passado dia 27 de Novembro, o Parlamento português aprovou um voto de solidariedade proposto pelo PCP para com Aminatu Haidar, com a abstenção do PS, PSD e CDS-PP.
“A Assembleia da República manifesta a sua solidariedade com a activista dos direitos humanos sarauís Aminatu Haidar e pugna pelo cumprimento dos direitos humanos e das resoluções aprovadas pelas Nações Unidas”, referia o voto, proposto pela bancada comunista.
O texto aprovado sublinha que a activista, detentora do “Prémio da Coragem Civil 2009”, “foi obrigada a embarcar num avião para Lanzarote” e que “todos os seus documentos lhe foram retirados pelas autoridades marroquinas”, estando desde o dia 14 de Novembro em greve de fome no aeroporto de Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
O Governo marroquino confiscou-lhe o passaporte, quando Haidar se recusou a definir-se oficialmente como marroquina. A activista sarauí pretende regressar a Laayoune, no Saara Ocidental, a sua terra natal.
Hoje, anunciou que recusa submeter-se a cuidados médicos, apesar da contínua deterioração do seu estado de saúde. Vinte e dois dias após o início do protesto, Haidar voltou a reafirmar a recusa em ingerir qualquer alimento, apenas aceitando água com açúcar.
O Governo de Espanha já afirmou que o protesto de Haidar não vai deteriorar as suas relações com Marrocos, apesar das contínuas manifestações de solidariedade. O escritor português e Nobel da Literatura José Saramago, o actor espanhol Javier Bardem e o realizador Pedro Almodovar incluem-se entre as personagens que já manifestaram apoio ao protesto de Aminatu Haidar.
Subscrever:
Mensagens (Atom)