O líder do PSD da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou terça-feira à noite no Machico que "o que se passa na República portuguesa" é um cenário "de malucos à solta".
Ao intervir num comício de campanha para as eleições autárquicas em Machico, Alberto João Jardim, lamentou os resultados das legislativas, considerando que os eleitores "passaram a vida a manifestar-se contra o primeiro-ministro, passaram a vida a dizer que ele não prestava, era escândalo sobre escândalo em cima do primeiro-ministro e, depois, o que é que sucede? 40% dos portugueses, mais que os votos que teve o partido mais votado, resolve nem sequer ir votar".
"Portugal que se lixe, a Madeira tem que ser uma fortaleza"
Para os abstencionistas, "o país que se lixe, Portugal que se lixe, mas se eles querem que Portugal se lixe, eu não quero que a Madeira o seja", criticou Jardim.
Por isso, a Madeira tem de funcionar "como uma fortaleza que, mesmo cercada, sabe resistir porque sabe que o inimigo está enfraquecido".
"Se isto for uma máquina articulada - Governo Regional, Câmaras e Juntas de Freguesias - vão ver que o Sócrates cai primeiro do que cai o PSD", declarou.
O líder do PSD-M alertou para os próximos "dois anos terríveis" porque "o Governo de Lisboa não aguenta sequer estes dois anos".
"Ainda há pouco ouvia uma intervenção pública do Presidente da Republica e a gente sabe e percebe como é que o poder político em Lisboa está dividido em confronto. Mas aqui não vamos embarcar nisso", concluiu.
Foto/Texto: Lusa
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