No relatório sobre o estado da inflação do mês de Maio, divulgado ontem, o Statec frisa que tudo vai depender da evolução dos preços durante o mês de Junho.
O Statec vai confirmar esta informação "quando os resultados provisórios de Junho serão conhecidos, isto é , por volta do dia 20 deste mês.
Importa relembrar que foi a questão da indexação salarial que esteve na origem do fracasso da última reunião da Tripartida a 27 de Abril, na qual se sentaram à mesma mesa Governo, sindicatos e patronato, para discutir as medidas de combate ao défice da Administração Pública. Os sindicatos abandonaram a mesa de negociações por não concordarem com a intenção do Governo e patronato em congelar os aumentos salariais.
Inflação chega aos 2,42% no mês de Maio
À semelhança do mês passado, a taxa de inflação prossegue a sua tendência em alta devido ao aumento dos preços petrolíferos, passando de 2,32% em Abril para 2,42% em Maio, informa o Statec.
Por sua vez, a taxa de inflação subjacente (índice geral que exclui os preços dos produtos petrolíferos e outros preços que se formam nos mercados internacionais) permanece com 1,02% num nível excepcionalmente baixo, sublinha o Statec.
Partindo de uma análise mais pormenorizada, o encarecimento dos produtos petrolíferos repercutiu-se nos transportes, na habitação, na água, na electricidade e nos combustíveis. Semelhante destino tiveram certos produtos alimentares (carne bovina e charcutaria) , os artigos de higiene, peças de joalharia, o tabaco e bebidas não alcoólicas, bem como as flores.
Pelo contrário, os seguros ligados ao tranportes, as viagens com tudo incluído, os carros em segunda mão e certos produtos alimentares (carne de aves, peixe, ovos, entre outros) viram o seu valor diminuir.
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