O radialista, actor e jornalista desportivo Artur Agostinho morreu hoje aos 90 anos no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado há uma semana, confirmou à Lusa fonte da administração do jornal Record, de que era colunista.
O Presidente da República recordou hoje Artur Agostinho como um “comunicador de excepção” e um exemplo de “homem bom e digno”, considerando que a sua morte “entristece o país”.
“Comunicador de excepção, a presença afectuosa de Artur Agostinho fez parte, ao longo de décadas, do quotidiano de gerações de portugueses”, lembra o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, numa mensagem à família do jornalista e actor, divulgada no ‘site’ da Presidência da República.
Sublinhando a forma como Artur Agostinho manteve sempre, ao longo da sua vida, mesmo em momentos adversos, “a afabilidade de trato e o calor humano que lhe permitiram conquistar o apreço de todos quanto o conheceram”, Cavaco Silva nota a grande popularidade do comunicador.
“Foram muitos, vários milhões de Portugueses, os que o conheceram bem, através do cinema, da rádio e, sobretudo, da televisão”, refere o Presidente da República, frisando que Artur Agostinho foi “uma figura da vida nacional que despertou admiração e carinho no coração dos cidadãos comuns, porque era espontânea e natural a sua facilidade de comunicar com os outros”.
Na mensagem, Cavaco Silva destaca ainda o “profundo sentido de amor à família, aos amigos e à vida” de Artur Agostinho, considerando ser essa “a razão da longevidade do seu sucesso e da perenidade do seu exemplo como homem bom e digno”.
“O seu desaparecimento entristece o País, que afectuosamente retribui o afecto que Artur Agostinho lhe transmitia”, acrescenta ainda o chefe de Estado, que condecorou o jornalista e ator no final de dezembro de 2010, três dias depois de ter completado 90 anos, com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
Foto: Lusa
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