A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) assinala o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que hoje se comemora, com os ataques terroristas de 11 de setembro de 2011 em mente e o seu impacto nos profissionais dos media.
A associação planeia lançar uma campanha de análise do impacto dos acontecimentos de 2001 e para apelar a uma "inversão" na "maré de intimidações" de jornalistas que se seguiram aos atos terroristas de então.
"Nos últimos dez anos temos assistido a uma erosão alarmante da liberdade de imprensa desde que os governos adotaram uma linha dura na luta contra o terrorismo", disse Jim Boumelha, presidente da FIJ, em nota divulgada pela entidade.
"Não há dúvida de que os jornalistas estão entre as maiores vítimas de um assalto generalizado aos direitos democráticos de todos os cidadãos. Isso tem que mudar", continuou o responsável.
A IFJ diz que as leis introduzidas na sequência dos atentados de 11 de setembro, tais como as "restrições de circulação e o direito de investigar autoridades públicas" e "relatar e publicar livremente" artigos sobre as referidas investigações reduziram os direitos dos jornalistas.
A federação apela a um "novo debate sobre o panorama da informação e como os governos estão a responder ao desafio" de plataformas como a Wikileaks na revelação de segredos de Estado e sobre o impacto que tal representa para o jornalismo.
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa celebra-se hoje em todo o mundo.
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