O LCGB está com graves problemas financeiros. Para recuperar, está a reorganizar-se. A partir do topo. Ontem anunciou algumas medidas, como a decisão de pedir aos deputados Marc Spautz e Ali Kaes, membros do comité executivo, de gozar uma licença sem vencimento até ao fim do seu cargo político.
O LCGB tem dívidas no valor de 1,05 milhões de euros e facturas de 400 mil euros que ainda não foram pagas.
"Não vamos aumentar as quotizações, porque os nossos membros não têm de pagar por estes tempos difíceis", disse ontem o presidente do LCGB, Robert Weber. A supressão dos salários dos dois altos dirigentes é apenas uma das medidas anunciadas, e vai permitir poupar 125 mil euros por ano. Os dois responsáveis têm seis meses para aceitar a proposta, mas não parecem terem muita escolha.
O sindicato vai ainda enviar alguns funcionários para a pré-reforma e travar a evolução salarial dos seus empregados. Medidas com que pretende recuperar 1,2 milhões de euros até 2015, anunciou Weber, também ele deputado. E justifica porque ele próprio não parte: "A minha demissão teria sido considerada uma deserção".
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