A taxa de desemprego em Portugal vai continuar a crescer nos próximos dois anos, atingindo um máximo histórico de 14,2 por cento em 2013, segundo previsões hoje divulgadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Este valor é o equivalente a quase um desempregado por cada sete trabalhadores.
A OCDE divulgou hoje previsões de um agravamento da economia portuguesa em 2012, traçando um cenário mais pessimista do que o Governo e a Comissão Europeia, com uma contracção do PIB a rondar os 3,2 por cento e a taxa de desemprego a chegar aos 13,8 por cento.
Para 2013, a OCDE prevê uma recuperação de apenas 0,5 por cento do PIB, enquanto a taxa de desemprego atinge os 14,2 por cento, o valor mais alto de sempre registado pela organização para Portugal. Nas previsões da OCDE, a taxa de 14,2 por cento seria a terceira mais alta entre os 34 membros da organização, inferior apenas à da Grécia (18,7 por cento) e da Espanha (22,7 por cento).
"Vejo com muita preocupação [as previsões hoje divulgadas], mas sabemos que antes de conseguirmos alcançar um processo de ajustamento da economia nacional haverá um aumento da recessão e um agravamento do desemprego antes de as coisas começarem a melhorar", disse hoje à imprensa o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira.
Texto: LUSA
A OCDE divulgou hoje previsões de um agravamento da economia portuguesa em 2012, traçando um cenário mais pessimista do que o Governo e a Comissão Europeia, com uma contracção do PIB a rondar os 3,2 por cento e a taxa de desemprego a chegar aos 13,8 por cento.
Para 2013, a OCDE prevê uma recuperação de apenas 0,5 por cento do PIB, enquanto a taxa de desemprego atinge os 14,2 por cento, o valor mais alto de sempre registado pela organização para Portugal. Nas previsões da OCDE, a taxa de 14,2 por cento seria a terceira mais alta entre os 34 membros da organização, inferior apenas à da Grécia (18,7 por cento) e da Espanha (22,7 por cento).
"Vejo com muita preocupação [as previsões hoje divulgadas], mas sabemos que antes de conseguirmos alcançar um processo de ajustamento da economia nacional haverá um aumento da recessão e um agravamento do desemprego antes de as coisas começarem a melhorar", disse hoje à imprensa o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira.
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