Mais de 40 mil novos casos de cancro surgem todos os anos em Portugal, e mais de 20 mil pessoas morrem devido a esta doença, revelou hoje um especialista, alertando para a importância do diagnóstico precoce.
Sérgio Barroso, diretor do Serviço de Oncologia do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), considerou “muito importante que as pessoas estejam informadas e recorram precocemente aos serviços de Saúde”, para serem diagnosticadas. “A maioria dos cancros, se for detectada de forma precoce, é tratável e curável. Só se forem detectados numa fase muito avançada” é que “as coisas são mais complicadas” e “muitos deles” tornam-se “incuráveis”, avisou.
O especialista falava à Agência Lusa à margem dos Encontros Oncológicos da Primavera, que decorrem em Évora, até domingo, e vão na 8.ª edição, sendo organizados pelo Serviço de Oncologia do HESE.
Trata-se de “uma das principais reuniões oncológicas a nível nacional”, frisou, explicando que a iniciativa junta cerca de 720 profissionais da especialidade, médicos e não médicos, e oradores portugueses e estrangeiros.
Os participantes estão a debater atualizações científicas e temas ligados aos vários tipos de cancro, com especial enfoque nos “mais frequentes, como o do cólon e do reto, da mama, da próstata e o melanoma (da pele)”. “Vamos também falar de alguns tumores mais raros e da área dos cuidados paliativos para os doentes oncológicos”, acrescentou Sérgio Barroso.
Segundo o especialista, a incidência do cancro “tem vindo a aumentar” em Portugal e, todos os anos, surgem “mais de 40 mil novos casos e mais de 20 mil pessoas morrem” devido aos vários tipos desta doença. “Tem vindo a aumentar a incidência porque tem subido o número de alguns tipos de cancro”, destacou.
Quanto à mortalidade, ao longo dos anos, em alguns casos “tem vindo a diminuir”, mas noutros “mantém-se mais ou menos estabilizada, dependendo dos tipos de tumores”. “Mas este diferencial tem a ver também com as atitudes terapêuticas que são tomadas”, ou seja com os novos tratamentos e fármacos que vão surgindo no mercado, acrescentou.
No que toca ao Alentejo, aparecem na região “entre 2 mil a 2.500 novos casos de cancro”, anualmente, e “morrem mais de mil doentes”, referiu ainda o especialista.
Sérgio Barroso destacou ainda que o Alentejo é uma das regiões, juntamente com o Centro, que tem “a funcionar o número mais elevado de rastreios” para detectar precocemente o cancro, mais precisamente três: cancro do recto, da mama e do colo do útero.
Outro dos objetivos dos Encontros da Primavera é, precisamente, mostrar o que se faz na área da Oncologia no Alentejo, em que o HESE é a instituição de referência, estando “ao nível dos grandes centros do país”, afiançou.
Texto: LUSA
O especialista falava à Agência Lusa à margem dos Encontros Oncológicos da Primavera, que decorrem em Évora, até domingo, e vão na 8.ª edição, sendo organizados pelo Serviço de Oncologia do HESE.
Trata-se de “uma das principais reuniões oncológicas a nível nacional”, frisou, explicando que a iniciativa junta cerca de 720 profissionais da especialidade, médicos e não médicos, e oradores portugueses e estrangeiros.
Os participantes estão a debater atualizações científicas e temas ligados aos vários tipos de cancro, com especial enfoque nos “mais frequentes, como o do cólon e do reto, da mama, da próstata e o melanoma (da pele)”. “Vamos também falar de alguns tumores mais raros e da área dos cuidados paliativos para os doentes oncológicos”, acrescentou Sérgio Barroso.
Segundo o especialista, a incidência do cancro “tem vindo a aumentar” em Portugal e, todos os anos, surgem “mais de 40 mil novos casos e mais de 20 mil pessoas morrem” devido aos vários tipos desta doença. “Tem vindo a aumentar a incidência porque tem subido o número de alguns tipos de cancro”, destacou.
Quanto à mortalidade, ao longo dos anos, em alguns casos “tem vindo a diminuir”, mas noutros “mantém-se mais ou menos estabilizada, dependendo dos tipos de tumores”. “Mas este diferencial tem a ver também com as atitudes terapêuticas que são tomadas”, ou seja com os novos tratamentos e fármacos que vão surgindo no mercado, acrescentou.
No que toca ao Alentejo, aparecem na região “entre 2 mil a 2.500 novos casos de cancro”, anualmente, e “morrem mais de mil doentes”, referiu ainda o especialista.
Sérgio Barroso destacou ainda que o Alentejo é uma das regiões, juntamente com o Centro, que tem “a funcionar o número mais elevado de rastreios” para detectar precocemente o cancro, mais precisamente três: cancro do recto, da mama e do colo do útero.
Outro dos objetivos dos Encontros da Primavera é, precisamente, mostrar o que se faz na área da Oncologia no Alentejo, em que o HESE é a instituição de referência, estando “ao nível dos grandes centros do país”, afiançou.
Texto: LUSA
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