Foto: Guy Jallay |
Em Janeiro, o luso-descendente de 40 anos foi nomeado adjunto para as políticas sociais do LCGB e vai agora também assumir a antiga Comissão de Imigração, como um novo desafio.
"Quando há um novo responsável, há sempre novos desafios e novas ideias. Queremos formar uma nova equipa, com nova dinâmica e muita energia. Por isso, estamos também à procura de novos elementos, com novas ideias, também de comunidades que não estão representadas ainda no comité da Comissão dos Residentes Estrangeiros. Estou a pensar, por exemplo, nos cabo-verdianos e nos brasileiros, que são comunidades que ainda não têm representantes e que encontram ainda mais problemas do que imigrações mais antigas, como a italiana ou a portuguesa, e precisam de bastante apoio".
Dentro das novas funções, Paul de Araújo aponta como prioridade o congresso do próximo ano.
"Temos um congresso da Comissão dos Residentes Estrangeiros no próximo ano e estamos a preparar agora um novo lançamento da Comissão. Nesse congresso vamos apresentar o nosso plano de acção, projectos e objectivos concretos, também dirigidas às comunidades mais antigas".
Conhecido do mundo associativo, onde foi membro activo durante 12 anos, Araújo vai voltar agora ao contacto com a esfera associativa, de onde espera "uma maior interacção".
"Este terreno não me é desconhecido e vou procurar uma maior interacção com as associações activas. O intercâmbio com as diversas comunidades vai permitir-nos analisar os seus problemas e diferenciá-los. É algo que nos falta e é também uma das minhas ideias."
Pai de duas filhas, Paul de Araújo está no LCGB há 19 anos. Em 1993, começou como conselheiro social, e depois passou a secretário sindical em 1998, onde tornou-se responsável pelas empresas de limpeza e da restauração. No ano seguinte foi um dos fundadores e membro activo da comissão que agora lidera. Em 2005 voltou a conselheiro social.
No campo associativo, foi secretário da CCPL, relações públicas e tesoureiro da secção-Echternach da APL, presidente nacional da APL durante quatro anos, tendo passado também pelo CLAE e ASTI.
Nas últimas eleições para a Comissão Nacional de Estrangeiros, foi eleito como membro suplente, onde tinha sido já membro efectivo.
Texto: Henrique de Burgo
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