A Associação Luxemburguesa dos Empregados de Bancos e Seguradoras (ALEBA) manifestou, ontem, em comunicado, a sua solidariedade para com os sindicatos LCGB e OGB-L que vão organizar uma manifestação a 16 de Setembro, às 17h, na place Clairefontaine, na cidade do Luxemburgo.
As três organizações apelam a uma grande mobilização para protestar contra o novo sistema de bolsas para o ensino superior que deixa de fora os filhos dos trabalhadores fronteiriços.
Um novo sistema de bolsas "mais generoso" foi introduzido em Julho pelo Governo para compensar o corte dos abonos familiares para os filhos com mais de 21 anos. Porém, este novo sistema aplica-se apenas a trabalhadores residentes, o que a OGB-L considera ser extremamente injusto.
Na semana passada, as duas centrais sindicais relembravam que "dos 339 mil trabalhadores que o Luxemburgo tem actualmente, 148 mil são fronteiriços. Ou seja 44% da população activa. "
"Se trabalham cá, se descontam cá, devem beneficiar dos mesmos benefícios que os outros trabalhadores do país", reivindicavam os dois sindicatos em uníssono.
Segundo os cálculos do sindicato cristão-social, o novo sistema, que entra já em vigor neste ano académico, vai constituir uma perda de 1.685 euros para um casal alemão com um filho de 21 anos a estudar e uma prejuízo de 3.893 euros para uma família francesa na mesma situação.
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