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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Portugal/Voos CIA: Ministério Público está a analisar documentos da WikiLeaks

O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) está a analisar os documentos que estão a ser tornados públicos pela organização Wikileaks e pelos jornais sobre voos da CIA que alegadamente passaram por Portugal.

A informação foi dada hoje pela directora do DCIAP, Cândida Almeida, a propósito de uma notícia que refere que os EUA envolveram o primeiro-ministro, José Sócrates, e o Presidente da República, Cavaco Silva, nos voos da CIA e que a base das Lajes foi usada para repatriar detidos de Guantánamo.

Recentemente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) explicou que o inquérito ao caso dos “voos da CIA” que alegadamente passaram por Portugal só poderá ser reaberto se surgirem “factos novos, credíveis e relevantes” que indiciem ilícitos criminais, "o que ainda não aconteceu".

A 7 de Dezembro, o ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado assegurou no Parlamento que não houve qualquer sobrevoo ou escala de repatriamento de detidos de Guantánamo sobre território português nem qualquer pedido formal dos Estados Unidos, mas apenas diligências diplomáticas confidenciais, ao contrário do que se lê em telegramas secretos alegadamente provenientes da Embaixada norte-americana em Lisboa e que a WikiLeaks publicou.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

EUA: CIA cria célula dedicada ao aquecimento global

A CIA pôs em funcionamento uma célula dedicada ao aquecimento global e às suas consequências para a segurança dos Estados Unidos da América, anunciou quinta-feira a agência.

Esta "pequena unidade" deve dedicar-se ao "impacto do aquecimento global na segurança nacional através de fenómenos tais como a desertificação, a subida das águas dos oceanos, as deslocações de populações e a concorrência acrescida para os recursos naturais", explica a agência, em comunicado.

O novo "Centro sobre Alterações Climáticas e Segurança Nacional" deverá aconselhar os responsáveis pelo país quando da negociação de acordos internacionais ligados ao ambiente.

O presidente Barack Obama, cujo país é um dos maiores poluidores do Planeta, afirmou-se terça-feira "determinado" a agir contra o aquecimento global mas reconheceu que "o mais duro" está por fazer até à Conferência de Copenhaga, marcada para Dezembro.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

EUA: Interrogatórios da CIA a suspeitos de terrorismo foram contraproducentes

Os interrogatórios da CIA causaram provavelmente danos no cérebro e memória dos suspeitos de terrorismo, diminuindo a sua capacidade física de providenciar a informação pormenorizada que a Agência procurava, sustentou segunda-feira uma comunicação científica.

A comunicação, assinada pelo académico irlandês Shane O'Mara, escrutina as técnicas musculadas utilizadas pela CIA durante a administração Bush pelas lentes da neurobiologia.

Os investigadores concluíram que os métodos cruéis foram biologicamente contraproducentes a extrair informação de qualidade porque a tensão prolongada prejudica a capacidade do cérebro a reter e relembrar informação.

"Provas científicas sólidas sobre como o reiterado e extremo stress e dor afectam a memória e as funções executivas (como o planeamento ou a formação de intenções) sugerem que estas técnicas, provavelmente, têm o efeito contrário do que é pretendido pelo interrogatório coercivo", assinala O'Mara na comunicação publicada segunda-feira pelo jornal científico Trends in Cognitive Science: Science and Society (Tendências na Ciência Cognitiva: Ciência e Sociedade).

A lista de técnicas da CIA usadas incluía a privação prolongada do sono (seis dias pelo menos num caso) ser amarrado em posições dolorosas, exploração das fobias dos prisioneiros e o "waterboarding", uma forma de simulação de afogamento que o Presidente Barack Obama qualificou de tortura. Três prisioneiros da CIA foram sujeitos ao "waterboarding", dois deles de forma prolongada.

Estes métodos levam o cérebro a libertar as hormonas do stress que, se forem libertadas de forma repetida e prolongada, podem comprometer a função do cérebro e até levar a perdas de tecido, sustenta a comunicação.

Isto pode originar desordens nos lóbulos cerebrais, o que torna os prisioneiros vulneráveis à confabulação - produção patológica de falsas memórias baseadas nas sugestões do interrogador. Estas falsas memórias misturam a informação verdadeira no interrogatório, tornando difícil distinguir entre o que é real e o que é fabricado.