Por ocasião da Dia Mundial sem Tabaco, esta segunda-feira, a Fundação Luxemburguesa contra o Cancro (FLCC) apelou à "urgente proibição de fumar nos cafés e nas discotecas" bem como ao "aumento substancial do preço do tabaco".
A FLCC constata que "praticamente um ano após as eleições, nada ou quase nada se passou" em termos de combate ao tabagismo.
Em Maio de 2009, a organização instou o Governo e os deputados a aplicar medidas anti-tabágicas consideradas eficazes por peritos em saúde pública, nomeadamente, a proibição de fumar em cafés e espaços de diversão nocturna.
"A crise não ajudou em nada", reconhece a FLCC, sublinhando, contudo, que "o problema do tabagismo continua a existir e a matar inúmeras pessoas no Luxemburgo".
A de 2 de Fevereiro deste ano, um estudo do instituto de sondagens TNS Ilres, encomendado pela Fundação Luxemburguesa Contra o Cancro, revelou que, em 2009, cerca de um quarto da população do Luxemburgo (24 %) fumava, isto é, cerca de 90 mil pessoas.
Destes, 50 mil eram homens e 40 mil do sexo feminino. O estudo mostrou igualmente que 35 % dos fumadores tinham entre 25 e 34 anos e 29 % entre 18 e 24 anos.
Em termos de profissão, 44 % estavam desempregados, 34 % eram operários, 29 % funcionários e 26 % eram assalariados independentes. Os reformados (16 %) e as domésticas (20 %) eram os que fumavam menos.
O tabaco mata anualmente entre 500 a 600 pessoas, segundo dados da FLCC.
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