O agravamento irá sentir-se nas taxas normal, intermédia, e reduzida, isto é, os bens de primeira necessidade passarão a estar sujeitos a uma taxa de 6 por cento, a taxa intermédia subirá para 13 por cento e a taxa normal passa de 20 para 21 por cento.
Com vista a aumentar a receita do Estado em cerca de 2 mil milhões de euros, os portugueses irão sentir, nomeadamente, aumentos nos transportes e uma subida dos bens de primeira necessidade, como o pão e o leite, entre outros.
Os transportes públicos aumentam, em média, 1,2 por cento, uma subida que abrange os urbanos de Lisboa e do Porto, os coletivos rodoviários e ferroviários interurbanos e os fluviais da Área Metropolitana de Lisboa.
Na maioria dos casos, os bilhetes simples sofrem um aumento de cinco cêntimos, de acordo com a informação recolhida pela Lusa junto de algumas empresas de transportes.
O gás natural também custará mais caro aos portugueses, cujas tarifas vão subir 3,2 por cento a partir do próximo mês, em termos médios, a nível nacional.
A nova lei de aumento do IVA determina também que haja um reembolso a 60 dias (atualmente é devolvido em 90 ou 120 dias), o que faz com que as empresas recebam mais rapidamente do Estado.
O aumento do IVA é uma das várias medidas que o Governo aprovou para acelerar a redução do défice, de forma a cumprir os limites estabelecidos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento.
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