No ano passado, 10.500 assalariados foram vítimas de assédio moral, indica um estudo da associação sem fins lucrativos Mobbing . Os sectores da saúde, do comércio e da banca são os mais afectados.
O assédio moral no trabalho afecta sobretudo os recém-contratados e as mulheres, indica o estudo, sublinhando que no que respeita aos sexos, as mulheres têm mais facilidade em confiar-se a alguém do que os homens.
As três principais queixas referem-se ao abuso de poder hierárquico, às condições de trabalho e a uma organização de tarefas mal definida.
Em 2010, 15 % dos queixosos vinham sobretudo do sector da saúde (lares para idosos e gabinetes médicos), 14 % do comércio e 12 % do sector financeiro.
Em geral, os assalariados vítimas de assédio ficam de baixa em média cinco semanas por ano. A associação Mobbing estima que esta realidade comporta um custo de 26 milhões de euros para as empresas, sem incluir as despesas das consultas médicas, dos tratamentos e da hospitalização.
Para a associação, é necessária a criação de uma lei mais eficaz do que as actuais convenções colectivas dos parceiros sociais.
Foto: Shutterstock
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