Foto: LUSA |
"Espero que no fim da execução do acordo de assistência financeira, e se se concretizarem as previsões feitas, que Portugal esteja a crescer em 2013 e esteja com um grau de competitividade muito mais forte do que aquilo que tem agora", afirmou o chefe de Estado, quando questionado sobre se vê algum fim para a crise que Portugal atravessa, numa conferência de imprensa num hotel em San José, na Califórnia.
Sublinhando que tem de estar optimista, Cavaco Silva nunca apontou uma data para o fim da crise, mas notou que é importante esperar para ver o que vai acontecer na Europa na sequência das mudanças políticas que estão a ocorrer em Itália e na Grécia.
Por outro lado, continuou o chefe de Estado, Portugal não depende apenas do trabalho que está a fazer, mas também daquilo que os outros fazem, nomeadamente das instituições europeias e dos países que são os grandes clientes portugueses. "É obvio que seria muito positivo que existisse na Europa uma verdadeira agenda de crescimento económico e que aqueles países como a Alemanha e outros que têm superavite das suas contas externas decidissem avançar com políticas claramente expansionistas", acrescentou Cavaco Silva, que falava aos jornalistas num hotel, em San José, na Califórnia.
O tema de Portugal e da Europa foi uma constante nesta deslocação de Cavaco Silva (terceira etapa da sua visita aos Estados Unidos) e que ontem, num dia de agenda muito carregada, incluiu uma palestra e uma sessão de perguntas e respostas com estudantes da Universidade de Stanford, e visitas à CISCO, à Lockeed Martin e ao centro de "incubação de negócios" Plug and Play Tech Center, onde decorre um programa de apresentação de empresas portuguesas.
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