No Dia Mundial Contra a Sida que se assinalou ontem (1 de Dezembro), a Aidsberodung da Cruz Vermelha luxemburguesa explicou ao POINT24-edição portuguesa, que "estes 10 portugueses são infectados que nasceram em Portugal e depois imigraram para o Luxemburgo".
"Os infectados que nasceram cá fazem parte da estatística dos luxemburgueses", precisam.
Dez casos em 61 constituem cerca de 17 % do total, em que há não só nascidos no Luxemburgo, mas também infectados de outros países do Mundo.
Desde 2004, primeiro ano em que o Comité de Vigilância luxemburguês da Sida alertou para o caso, os portugueses têm estado sobre-representados nas estatísticas sobre seropositivos.
Desde 1983, já morreram no Luxemburgo 150 pessoas vítimas da doença. No total, há no país mais de mil pessoas seropositivas, um terço das quais ignora que estão infectadas, estima Henri Goedertz (na foto), presidente da Aidsberodung.
O Governo luxemburguês aprovou na semana passada, em Conselho de Ministros, um novo plano de acção de combate à doença, que vai estar em vigor até 2015. Do novo plano constam mais de 70 medidas que visam aumentar a prevenção contra novos casos de sida, mas sobretudo melhorar o acesso dos doentes aos cuidados de saúde.
Para marcar os 30 anos do aparecimento da sida, a Cinemateca da capital exibe este fim-de-semana três filmes dedicados à temática. O filme "Philadelphia", o primeiro que Hollywood dedicou à doença (com Tom Hanks) passa hoje, às 20h30, "Longtime Compassion" e o filme luxembuguês "House of Boys" passam amanhã, às 20h (ver pág. 14). A entrada é livre.
Foto: Anouk Antony
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