O Luxemburgo manifesta-se no dia 26 de Abril às 18 horas, na capital, a favor do encerramento da central nuclear de Cattenom. A iniciativa acontece 25 anos depois da catástrofe de Chernobyl.
Na véspera, decorre outra acção de protesto diante da central de Cattenom, entre as 14 e as 17 horas. Ambas as iniciativas exigem não só o encerramento daquela infra-estrutura, mas também o fim da energia nuclear e a aposta nas energias renováveis.
O Colectivo Internacional contra a Central Nuclear de Cattenom espera mobilizar entre 3 mil a 5 mil manifestantes. Aquele organismo representa mais de trinta organizações, partidos políticos, ONGs, sindicatos e grupos de cidadãos do Luxemburgo, da Lorena, da região do Sarre, da Renânia-Palatinado e da província do Luxemburgo belga. "É a primeira vez que nos dão autorização para nos manifestarmos tão perto da central", lançou Dan Michels, dos Verdes ("Déi Gréng") na conferência de imprensa de segunda-feira ao ar livre, diante da central de Cattenom.
"À vossa frente podem ver um recipiente de trítio [resíduo nuclear]. Nele encontramos as taxas autorizadas mais elevadas de toda a Europa", disse o ecologista alemão Henry Selzer, apontando para o lago artificial que se encontra nas imediações da central nuclear. "Hoje, os cidadãos perguntam se um fenómeno idêntico ao de Fukushima pode acontecer em França. Não estamos ao abrigo de um erro humano", estima a ecologista francesa, Marie-Anne Isler-Béguin. Para a manifestação na Segunda-feira de Páscoa em Cattenom, as pessoas interessadas podem deslocar-se de autocarro a partir da estação ferroviária do bairro da Gare e da localidade de Pétange (informações no portal www.greng.lu ).
A acção de protesto do dia seguinte acontece na cidade do Luxemburgo, na place Clairefontaine, em frente aos edifícios governamentais, às 18 horas.
Foto: Guy Jallay
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