O ministro da Economia e Comércio Externo luxemburguês, Jeannot Krecké, iniciou na passada segunda-feira um périplo económico que o levará ao Canadá e aos Estados Unidos da América, numa viagem que se prolonga até 13 de Julho.
Com o ministro viaja uma vasta delegação económica que vai visitar Montreal, Toronto, Nova Iorque e Houston. Na última etapa deste périplo em São Francisco, o Grão Duque herdeiro Guillaume juntar-se-á à comitiva.
No decorrer desta deslocação, Jeannot Krecké vai reunir-se com vários empresários que já manifestaram interesse em investir no Luxemburgo. O ministro da Economia vai apresentar as vantagens competitivas do Grão-Ducado na implantação de empresas e as facilidades que o país oferece no acesso aos mercados europeus e a muitas empresas dos sectores das tecnologias da saúde, de informação, dos componentes para automóveis e da indústria química.
A delegação luxemburguesa vai também visitar algumas empresas já instaladas no Luxemburgo, como por exemplo, a Husky, a Biocardel, a eBay e a PayPal.
Mais uma missão económica de Krecké, numa altura em que circularam rumores de que o ministro da Economia se preparava para deixar o cargo e ocupar o lugar de presidente do conselho de administração da Cargolux.
Krecké terá manifestado o desejo de ocupar o cargo, depois de a Qatar Aiways se ter tornado recentemente no segundo maior accionista da transportadora aérea de mercadorias do Luxemburgo.
A notícia foi manchete em todos os jornais na semana passada, o que obrigou o ministro a fazer um desmentido público.
Krecké garante que "são falsas as notícias" que o davam como futuro presidente do conselho de administração da Cargolux. O ministro da Economia diz que está empenhado em "muitos projectos que quer desenvolver no interesse da economia luxemburguesa e vai continuar a consagrar toda a sua energia a desenvolvê-los".
A verdade é que a vontade de Jeannot Krecké em deixar a vida política, não é de agora. Em Novembro, durante uma sessão pública, o ministro disse que se levasse a sério o cargo que ocupa, devia pedir a sua demissão.
Foto: Marc Wilwert
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