Num sufrágio com 62,95 por cento de abstenção (61,24 em 2004), o PSD conseguiu 1 127 128 votos expressos (31,69 por cento), elegendo um total de oito deputados para o Parlamento Europeu. Em 2004, PSD e CDS-PP tinham conseguido nove eurodeputados.
O PS recolheu 945 362 votos (26,58 por cento) e elegeu sete eurodeputados, perdendo cinco mandatos relativamente ao acto eleitoral de 2004, em que os socialistas foram os mais votados, com 44,52 por cento.
No entanto, Portugal perdeu dois representantes nacionais no Parlamento Europeu, passando de 24 para 22 eurodeputados.
A terceira força política mais votada nestas eleições para o Parlamento Europeu, em que os votos em branco quase duplicaram relativamente há cinco anos, foi o Bloco de Esquerda, que contabilizou 10,73 por cento das intenções (379 290 votos).
O Bloco de Esquerda, que duplicou a votação registada há cinco anos, garantiu a eleição de dois deputados, mais um do que na anterior eleição europeia e poderá ainda obter mais um mandato depois do apuramento dos resultados nos consulados (estão apurados 32 de 71).
O PCP-PEV, que, nesta eleição europeia, se fixou nos 10,66 por cento (379 290 votos), subiram a votação para os dois dígitos e mantiveram os mesmos dois mandatos alcançados em 2004, em que ficaram à frente dos bloquistas.
Os restantes dois eurodeputados foram eleitos pelo CDS-PP, que obteve 297 823 votos expressos (8,37 por cento).
O partido de Paulo Portas concorreu coligado com o PSD nas eleições de 2004.
No sufrágio de hoje, o número de eleitores inscritos em Portugal foi de 9 601 744 eleitores em Portugal, mais 700 mil do que no último acto eleitoral, as eleições presidenciais de 2006.
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