O grão-duque Henri do Luxemburgo, filho do grão-duque Jean e da grã-duquesa Josephine-Charlotte (já falecida), foi declarado vencedor do Prémio Cardeal Van Thuân 2009.
Segundo a Fundação São Mateus, que atribui o prémio, o grão-duque “vive concretamente os princípios católicos, especialmente na defesa da vida e da liberdade religiosa.”
A Fundação recorda igualmente que o grão-duque é membro activo da “Mentor Foundation”, criada com o patrocínio da Organização Mundial de Saúde (OMS) para coibir o consumo de drogas pelos jovens, além de ser ainda fundador, em conjunto com a esposa, a grã-duquesa Maria Teresa, da “Fundation Grand-Duc Henri/Grande-Duchesse Maria Teresa”, entidade que tem objectivos humanitários e de assistência aos mais necessitados.
Durante a cerimónia de entrega do prémio ao soberano luxemburguês, que decorreu na quarta-feira, 16 de Setembro, no palácio Colonna, em Roma, o cardeal Renato Raffaele Martino, presidente do Pontifício Conselho “Justiça e Paz”, frisou que “o Prémio Van Thuân resgata todo o seu sentido na herança humana e espiritual do Cardeal Van Thuân".
A Fundação São Mateus foi instituída em 2007 pelo Pontifício Conselho “Justiça e Paz” e tem como objectivo "continuar a recordar uma eminente testemunha evangélica da fé, da esperança e da caridade", o Cardeal Van Thuân, cujo "testemunho cristão é uma herança que não se pode perder e que deve frutificar”, pode ler-se nos estatutos daquele organismo.
"O seu sofrimento durante os 13 anos de injusta reclusão nas prisões vietnamitas, convida a estar vigilante para que os direitos humanos sejam defendidos e promovidos e o cardeal Van Thuân, com o seu extraordinário testemunho de vida, ensina que, através da autêntica paz, do sincero perdão e da esperança viva e fiel à mensagem evangélica, pode-se lutar pela defesa da dignidade do homem”, acrescentou.
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