terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Comunidades: António Braga apela a associações para ajudarem emigrantes em situação de carência

O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, apelou, na tradicional mensagem de Natal dirigida às comunidades, aos esforços de cooperação das associações portuguesas no estrangeiro para ultrapassar possíveis casos de carência entre os emigrantes.

"Encorajo o movimento associativo para que coopere mais entre si e possa congregar melhores recursos para combater os focos de carência que eventualmente atinjam compatriotas. Este é o tempo de reunir instrumentos, de concentrar energias, para dar maior dimensão ao papel social dessas organizações, já de si relevantes, que o Estado português apoia qualitativamente", refere António Braga.

No texto, António Braga refere que "dentro das limitadas possibilidades económicas", também o país "está a concentrar esforços no sentido de melhor apoiar essas organizações" e os emigrantes "com extrema necessidade [...] através de programas de carácter social cada vez mais abrangentes e reforçados financeiramente".

Expressando desejos de "um Natal em paz a todos os portugueses e aos luso-descendentes e também a todos quantos, como os nossos militares e forças de segurança, no estrangeiro, desenvolvem serviço público", António Braga defendeu que importa nesta quadra "despertar e mobilizar as consciências colectivas".

O secretário de Estado lembra ainda na mensagem que "há muito caminho a percorrer" no sentido da "vinculação da diáspora" a Portugal.

"Há parcerias que estão por fazer e que, na era da globalização, podem ajudar muito na construção das relações entre Portugal e os países de acolhimento [de emigrantes] e bem assim contribuir, de modo significativo, para a sua plena integração social e económica, e para a internacionalização da economia e das empresas", sustenta.

Para o secretário de Estado, "vivem-se tempos de grande complexidade cujas respostas aos problemas muito beneficiarão do dinamismo e da positividade com que sempre os portugueses encararam o mundo nas mais adversas condições a que a diáspora os desafiou".

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