O mítico rali todo-o-terreno Dakar, cuja 32ª edição arranca sexta-feira, vai "invadir", em 2010, pela segunda vez os desertos e planícies sul-americanas, novamente por alegada falta de condições no continente africano.
Na Argentina e Chile, a Mitsubishi, recordista de títulos (12) e de participações (27) procura voltar aos triunfos, depois de, no ano passado, a Volkswagen, com o sul-africano Giniel De Villiers, ter posto fim a um série de oito vitórias consecutivas da marca nipónica na maior competição de todo-o-terreno.
Contudo, a BMW pode intrometer-se, já que aparece reforçada com a contratação do francês Stephane Peterhansel, que soma um recorde de nove triunfos, e com espanhol Nani Roma, ambos antigos pilotos da Mitsubishi.
Na luta pela vitória nas planícies da Patagónia, no deserto de Atacama e na Cordilheira dos Andes, aparece ainda o espanhol Carlos Sainz (Volkswagen), além do campeão em título Giniel De Villiers.
Nas motos, o espanhol Marc Coma (KTM), primeiro em 2006 e 2009, e o francês Cyril Despres (KTM), duas vezes vencedor (2005 e 2007), surgem mais uma vez como principais candidatos a chegar a Buenos Aires na primeira posição.
Do lado dos portugueses, Carlos Sousa e Miguel Barbosa, os principais pilotos lusos de todo-o-terreno, regressam ao Dakar em Mitsubishi, depois de terem falhado a estreia sul-americana, em 2008, devido à falta de patrocínios e apoios financeiros, enquanto, nas motos, Ruben Faria (KTM) e Hélder Rodrigues (Yamaha) voltam a defender as cores nacionais na Argentina e no Chile.
Hoje, terça-feira, têm início as verificações técnicas e administrativas, em Buenos Aires, e a largada acontecerá sexta-feira, terminando na capital argentina a 17 de Janeiro.
O Dakar2010 vai ter cerca de 9000 quilómetros, 4810 dos quais cronometrados, num total de 14 etapas e um dia de descanso: participam 235 pilotos em carros, 186 em motos, 32 em moto-quatro e 81 em camiões, oriundos de 47 países.
Imagens: www.dakar.com
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