Um assassino condenado, que vai tornar-se esta terça-feira na primeira pessoa nos Estados Unidos da América (EUA) a ser executada com uma injecção letal à base de uma única droga, chegou segunda-feira à câmara de execução no Ohio.
Kenneth Biros, 51 anos, foi condenado à morte por ter matado e desmembrado uma mulher que encontrou num bar em 1991.
Biros matou Tami Engstrom, de 22 anos, perto de Warren em 1991 depois de se ter oferecido para a levar a casa, depois de esta sair de um bar, e espalhou de seguida partes do seu corpo pelo Ohio e Pensilvânia.
Será a primeira injecção, depois do Ohio ter alterado o método de usar três drogas na injecção letal passando para um único produto, decisão já anunciada pelos advogados como "uma experimentação humana".
"Trata-se de um método único no país e devemos utilizá-lo durante e execução de Kenneth Biros, a 8 Dezembro, a não ser que seja interposta uma acção judicial", declarou Julie Walburn, porta-voz dos autoridades penitenciárias do Ohio, durante uma conferência de imprensa na prisão de Lucasville onde se situa a câmara de execução.
"Somos o primeiro Estado no mundo as adoptar um método que utiliza um único produto e a prever uma solução de recurso", acrescentou.
Depois da equipa de execução, "formada e treinada", ter passado a 15 de Setembro duas horas a procurar em vão uma veia para colocar uma intravenosa em Romell Broom, que ia sair vivo da câmara de execução, as autoridades penitenciárias suspenderam as execuções e arranjaram uma solução.
Résultado: em vez de um protocolo que compreende três produtos injectados por intravenosa (um que anestesia, um que paralisa os músculos e um que pára o coração) utilizados um pouco por todos os Estados Unidos, o Ohio passara a utilizar apenas um, o anestesiante, mas numa dose letal.
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