Angola defronta hoje o Malawi com uma dupla missão: vencer e fazer as pazes com os adeptos, depois do acreditável empate cedido nos últimos minutos do jogo de estreia da competição com o Mali.
O seleccionador dos Palancas, Manuel José, foi perentório perante os jornalistas: "Estou com a minha equipa e com os meus jogadores até à morte." O técnico respondia assim às dúvidas que em Angola se levantaram após as suas declarações no final do jogo com o Mali, quando chamou "anjinhos" aos jogadores por deixarem anular uma vantagem de 4-quatro golos.
Manuel José assumiu que na origem do descalabroesteve uma quebra física nos últimos 10 minutos de jogo, mas recordou ser preciso levar em linha de conta a falta de ritmo que os jogadores angolanos apresentam, já que, ao contrário dos seus adversários, cujos jogadores são titulares em equipas dos principais campeonatos europeus, os angolanos militam em equipas secundárias da liga portuguesa e os girabolistas estão parados desde o início de Novembro.
O seleccionador afirmou sobre o adversário de hoje que o "Malawi exibe grande solidez defensiva e rapidez na saída para o ataque, mas Angola vai estar pronta para contrariar o jogo do adversário". Manuel José assumiu conhecer muito bem o seu adversário e por isso avisa: "Não serei surpreendido."
Quanto aos esquemas táticos, Manuel José afirmou que as equipas jogam de forma diferente mas "Angola saberá adaptar-se ao adversário sem alterar a forma de jogar".
Os Palancas Negras contarão com o apoio de 50 mil pessoas no Estádio de Luanda. A inequívoca vitória do Malawi sobre os favoritos argelinos (3-0), veio "espicaçar" o público angolano, que tem agora de contar com um novo obstáculo, o de defrontar o até há pouco considerado adversário mais fácil do grupo.
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