O futebolista português Cristiano Ronaldo, natural da Madeira, reiterou domingo à noite a sua solidariedade com a Madeira, onde nasceu, após a goleada do Real Madrid sobre o Villarreal, por 6-2.
"Estou muito triste com a situação da Madeira, foi onde cresci e tenho a minha família. Estou muito triste com o que se passou. Não gosto muito de falar porque me lembro das coisas. Ontem (sábado) à tarde vi na televisão e não acreditava no que estava a ver. São momentos muito difíceis e vamos tentar ajudar no que for necessário", sublinhou o avançado.
Durante o jogo no Santiago Bernabéu, Ronaldo dedicou o golo que apontou, após um livre direto, às vítimas do temporal que assolou sábado a ilha, celebrando o tento ao levantar a camisola "merengue", mostrando uma t-shirt estampada apenas com o nome da ilha e apontando aos céus.
Além de ter aberto o caminho à goleada, o avançado português ainda fez duas assistências para outros tantos golos da formação "merengue".
O temporal que assolou a Madeira no sábado provocou 42 mortos, 120 feridos, cerca de 250 desalojados e uma onda de destruição na costa sul do arquipélago.
Antes do encontro, o avançado já tinha manifestado a sua consternação, afirmando-se "incrédulo, chocado e consternado".
"Ninguém pode ficar indiferente a esta calamidade de grandes proporções, muito menos eu, que nasci e cresci na Madeira, uma ilha que, obviamente me diz muito", disse Cristiano Ronaldo, segundo o sítio internet da Gestifute.
De acordo com a mesma fonte, Ronaldo afirmou que o temporal de sábado foi "uma grande catástrofe, uma tragédia sem precedentes".
"É por esta razão que quero expressar a minha disponibilidade para, na medida do que me for possível, ajudar os organismos e entidades oficiais no sentido de serem minorados e ultrapassados os efeitos desta grande devastação", conclui.
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