As fortes chuvas que caem há mais de 13 horas no Rio de Janeiro, Brasil, já causaram nove mortes e sete desaparecidos e levaram o prefeito a pedir às pessoas para não sairem de casa.
De acordo com o site da Folha de São Paulo, o Corpo de Bombeiros informou hoje de manhã que "as fortes chuvas que atingem parte do Estado do Rio desde a noite de ontem (segunda feira) já provocaram nove mortes e deixaram sete pessoas desaparecidas".
"Segundo os bombeiros, a região com maior número de vítimas é o Andaraí, com três mortes", lê-se na Folha Online.
O caos instalou-se na cidade do Rio de Janeiro, com várias zonas alagadas, e levou o prefeito, Eduardo Paes, a recomendar às pessoas para não saírem de casa porque "a situação ainda é crítica", indica a Agência Brasil.
"A situação é de absoluto caos. Todas as vias importantes estão interrompidas. É um risco as pessoas tentarem passar (por alagamentos)", disse.
A prefeitura distribuiu um boletim de alerta que aconselha as pessoas a evitar viagens mais longas sob o risco de ficarem presas em engarrafamentos.
As aulas foram suspensas em todo o município e os acessos à cidade do Rio de Janeiro foram fechados por causa do excesso de água.
Na cidade, o rio Maracanã transbordou provocando um verdadeiro caos no trânsito e o alagamento da Praça da Bandeira, situação que persiste até o momento.
Muitos condutores ficaram presos no engarrafamento e vários foram obrigados a abandonar os carros e procurar abrigo em local seguro.
Os bombeiros chegaram a usar botes salva-vidas para resgatar pessoas que ficaram presas com o transbordo do Rio Maracanã.
Na zona sul, houve um deslizamento de terra que interditou a avenida Niemeyer, em São Conrado, nos dois sentidos. O mesmo acontece no Alto da Boa Vista.
O Corpo de Bombeiros não soube informar o número exato de alagamentos, mas destacou que todos os acessos à cidade estão fechados pelo excesso de águas.
Desde as 18:00 de segunda feira (22:00 em Lisboa), já foram registados pelo menos 22 desabamentos e 10 deslizamentos de terra.
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