No ano passado, uma seca extrema no sul do Sudão destruiu as colheitas. Há meses que centenas de milhares de pessoas passam fome, muitas crianças estão doentes e famílias inteiras se alimentam apenas com uma sopa rala feita com folhas, de frutos silvestres ou mesmo de raízes. A próxima safra só chega em Agosto.A Cáritas Luxemburgo junta-se à Cáritas Internacional para responder a esta situação de emergência. Particularmente as famílias mais vulneráveis precisam de ser ajudadas para sobreviver. Naquela zona, estão a ser desenvolvidos projectos sustentáveis para garantir a vida da população nos períodos de seca, mas também para incentivar a iniciativa privada. A Cáritas ajudou a lançar a plantação da mandioca, do amendoim e da batata doce do Uganda, o que se tem revelado muito positivo, uma vez que estes são produtos que aguentam bem as secas. Ao mesmo tempo, foram efectuados junto da população local projectos sobre gestão de água, saneamento e nutrição. A educação das crianças é também um dos trabalhos principais conduzidos pela Cáritas na região.
No início do ano, o presidente da Cáritas-Luxemburgo, Erny Gillen, e dois funcionários, Annick Genson e François Large, visitaram o sul do Sudão para conhecerem o terreno. "A situação é dramática", testemunhava Gillen após a sua visita. "Este ano, o apoio às pessoas é para que sobrevivam à fome", frisa.
A Cáritas aceita donativos para a campanha deste ano contra a fome, através de transferência bancária para a conta CCPL LU34 1111 0000 2020 0000, com a menção "Hunger" (ou pelo site www.caritas.lu, para um donativo online). Informações adicionais sobre a situação no Sudão e ajuda concreta também podem ser encontradas no site da Cáritas.
Foto: Pia Zanetti /Caritas
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