O futebol é o desporto-rei entre os portugueses e também entre os robots nacionais, com Portugal a destacar-se há vários anos nesta "modalidade" da inteligência artificial.
Pedro Rangel Henriques, presidente da Associação Portuguesa Para a Inteligência Artificial (APPIA), sublinha à Lusa que “as equipas portuguesas têm grande destaque” nesta modalidade, que permite aplicar de “forma engraçada”, os estudos desenvolvidos nas universidades nacionais na área da robótica.
“Não podemos dizer ao robot que, naquela posição, roda para a esquerda. Isso é o que faz um programa normal. Não posso ter um robot a jogar sempre para a esquerda. Ele tem de rodar em função de onde está a bola, onde estão os adversários, onde está a baliza, onde o campo esteja mais ou menos livre, ele tem de se adaptar àquilo que está a ver naquele preciso momento”, explicita o presidente da APPIA.
Esta área da inteligência artificial aplicada à robótica designa-se tecnicamente por aprendizagem máquina, “diretamente do termo inglês” e investe no desenvolvimento de programas que tenham “capacidade de inferir conhecimentos que não estão explicitamente guardados na sua memória”.
Procura-se a “adaptabilidade” do equipamento e a capacidade de este ‘aprender’ com a sua própria experiência.
É que, para ir a jogo, são necessários programas que permitam ao robot “aperceber-se do meio que o rodeia para poder decidir” o que fazer em campo, e à bola.
Sem comentários:
Enviar um comentário