O município de Esch-sur-Alzette fez, no entanto, saber que "albergar" o pavilhão não siginifica "comprar".
"Manifestamos o nosso interesse para que o pavilhão luxemburguês seja implantado em Esch-sur-Alzette, mas não se trata de uma aquisição", explica o vereador luso-descendente Felix Braz, que neste momento substitui a burgomestre Lydia Mutsch que partiu para férias.
Em meados de Julho, a burgomestre da metrópole do ferro endereçou uma carta ao primeiro-ministro Jean-Claude Juncker na qual expressou a intenção do seu município.
"A cidade disponibilizaria um terreno, sem que isso constituísse um fardo financeiro", prossegue Felix Braz.
Para acolher a estrutura de Xangai, o vereador luso-descendente avança com o argumento de "o pavilhão fazer referência à região do Sul e à siderurgia através da sua arquitectura e materiais, uma vez que painéis exteriores são de ferro e apresentam um aspecto de ferrugem".
"Ora, Esch é justamente a metrópole do ferro. Assim, seria lógico se o pavilhão nela se intergrasse", insiste Braz.
O vereador de Esch-sur-Alzette acrescenta ainda que "o interior do pavilhão mostra que o Luxemburgo é um país de investigação e de desenvolvimento. Ora, a Universidade do Luxemburgo, que vai ser pólo de atracção de todos os esforços levados a cabo em termos de desenvolviemento, vai ser implantada em Esch-sur-Alzette".
"Instalar o pavilhão em Esch, berço da siderurgia e da investigação, seria uma escolha razoável, racional e argumentada" conclui Felix Braz.
Por sua vez, o burgomestre de Schengen, Roger Weber, afirmou que uma vez que o município vai criar a Casa da Grande Região, "o pavilhão do Luxemburgo teria o seu lugar neste quadro". Além disso, o autarca diz imaginar perfeitamente a construção de Xangai "ao lado dos lagos e das vinhas" daquela região da Mosela.
Foto: Marc Wilwert
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