segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CCPL organiza hoje reunião, às 18h30, para discutir Escola Portuguesa no Luxemburgo

Depois de no dia 18 de Novembro o Governo luxemburguês ter aprovado uma verba de 160 milhões de euros para financiar uma escola francesa, a decisão veio reacender a discussão da implantação de uma escola portuguesa entre a comunidade lusa radicada no Grão-Ducado.

Dada a contestatação que a notícia provocou no seio não só da comunidade como do movimento associativo, a Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL) decidiu organizar uma reunião hoje, segunda-feira, 29 de Novembro, às 18h30, na sua sede, no n°6, rue René Weimerskirch, em Gasperich, na capital luxemburguesa.

A CCPL preconiza há anos a criação de uma escola portuguesa no Grão-Ducado.

O lobby para a criação de uma escola portuguesa no Luxemburgo mereceu, entretanto, já uma página na rede social Facebook, onde as mais diversas opiniões têm sido publicadas.

Em 2008, ADR temia que escola portuguesa abrisse a porta a escolas "muçulmanas"!

Quando se discutiu no Luxemburgo em 2008 a eventualidade de o grupo Lusófona instalar no Grão-Ducado um colégio português, o partido ADR foi dos que reagiu contra de forma mais veemente.

Em questão parlamentar apresentada datada de 7 de Maio de 2008, o partido de direita perguntou à ministra da Educação, Mady Delvaux-Stehres, se "não teme que, nas mesmas condições, outras comunidades a viver no Luxemburgo – por exemplo, a comunidade muçulmana – possam pretender igualmente criar escolas privadas".

Uma questão polémica que motivou logo reacções do Grupo Lusófona e da CCPL.

Os Verdes ("Déi Gréng") vieram depois lançar água na fervura. Com várias "escolas privadas anglófonas e francófonas" a funcionarem no Luxemburgo, a criação de uma escola privada lusófona "não tem nada de chocante", sustentavam na altura os ecologistas, para quem o projecto "suscita a esperança de melhores perspectivas escolares para as crianças portuguesas".

Entretanto, mais devido ao desinteresse do grupo Lusófona do que devido às contestações nascidas no Luxemburgo, a ideia ficou na gaveta e desde 2008 que o assunto não tinha mais sido referido. Até à semana passada.

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