A UEFA confirmou hoje a abertura de um inquérito disciplinar para avaliar eventual conduta imprópria de José Mourinho e de alguns jogadores do Real Madrid, terça feira, com o Ajax, para a Liga dos Campeões em futebol.
Os jogadores em causa são Xabi Alonso e Sérgio Ramos, que forçaram alegadamente a amostragem pelo árbitro do segundo cartão amarelo e consequente vermelho, e os guarda-redes Jerzy Dudek e Iker Casillas, sobre os quais paira a suspeita de terem sido os transmissores da informação aos seus colegas no sentido de assumiram a conduta acima descrita.
Subjacente a esta, estará o propósito de “limpar os cartões” aos dois jogadores em causa no jogo que falta cumprir do grupo G, frente ao Auxerre, no Santiago Bernabéu – o Real Madrid já garantiu o apuramento – para que cheguem à eliminatória dos oitavos de final sem cadastro disciplinar.
José Mourinho, sobre quem recai alegadamente a responsabilidade pela ordem dada aos jogadores, tem, mais uma vez, a UEFA “à perna”, depois do incidente que protagonizou quando na condição de treinador do Chelsea criticou o árbitro sueco Anders Frisk que dirigiu a partida com o FC Barcelona, em Nou Camp, para a Liga dos Campeões.
O treinador português alegou que o então treinador do FC Barcelona, o holandês Frank Rijkaard, visitou o árbitro sueco Anders Frisk, na cabina deste, durante o intervalo do jogo disputado com o Chelsea, em Nou Camp, a 23 de fevereiro de 2005, a contar para a Liga dos Campeões. Mourinho repetiu por diversas vezes a acusação e recusou participar na conferência de imprensa no final do jogo.
O Chelsea, que ganhava ao intervalo (1-0), acabou por perder o jogo (2-1), depois de o ponta de lança Didier Drogba ter sido expulso por Frisk. No jogo da segunda “mão”, em Stamford Bridge, o Chelsea ganhou por 4-2 e passou a eliminatória.
A UEFA abriu então um inquérito ao treinador português, na sequência do qual lhe aplicaria uma suspensão de dois jogos e uma multa pecuniária de 12 900 euros.
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