
Não, não é mais uma revelação do Wikileaks, mas promete fazer ondas na diplomacia portuguesa. O antigo director do Instituto Camões no Luxemburgo lançou esta semana em Portugal um livro de ficção que satiriza a vida na Embaixada portuguesa no Grão-Ducado.
"Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência", avisa-se na capa do livro "Um Adido Cultural no Luxemburgo", lançado esta semana por Luís Mascarenhas Gaivão. Mas há muitas coincidências entre a história do antigo adido cultural de Portugal no Luxemburgo, que foi director do Instituto Camões até 2006, e o adido cultural Acácio Serrão, a personagem principal do romance. Para começar, são ambos vítimas de Freitas do Amaral, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros que exonerou metade dos conselheiros e adidos culturais.
Narrado por um funcionário da CGD do Luxemburgo, o romance, a que o Point 24 português teve acesso, é uma sátira à diplomacia portuguesa "made in Luxembourg". O livro, das edições Guerra & Paz, já está à venda em Portugal, e pode ser adquirido no site da editora, onde é destaque da semana.
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