terça-feira, 7 de junho de 2011

Luxemburgo detecta primeira infecção de bactéria E. Coli

Uma mulher de 50 anos é primeiro caso de infecção pela bactéria EHEC detectado no Luxemburgo. A doente, que tinha estado na Alemanha, encontra-se fora de perigo.

O primeiro caso de infecção gastro-intestinal provocada pela bactéria EHEC 0104 foi detectado no sábado no Luxemburgo.

Trata-se de uma mulher de 50 anos que tinha estado na região de Hamburgo, o epicentro da epidemia, durante a segunda semana de Maio. Alguns dias depois, surgiram os primeiros sintomas. Tinha diarreia com sangue e decidiu consultar um médico. "Como tinha sintomas da doença, foi ao médico, que a mandou fazer análises", explica ao POINT24 Pierre Weicherding, chefe de Divisão da Inspecção Sanitária do Luxemburgo.

O bacilo suspeito foi posto em cultura, mas os resultados só foram conhecidos no sábado. As análises do Laboratório Nacional de Saúde confirmaram que se trata da mesma estirpe que já fez 21 mortos na Alemanha e um na Suécia.

No caso detectado no Luxemburgo, a doente não desenvolveu quaisquer complicações graves, como a síndroma hemolítica urémica (SHU), nem chegou a precisar de internamento. Quando os resultados das análises chegaram, "já estava curada", diz o médico.

A ausência de sintomas graves pode dificultar a detecção de outros casos e a Inspecção Sanitária do Luxemburgo não exclui que haja mais infecções no país.

"Não está excluído que haja outros casos no Luxemburgo. A maioria das pessoas não ficam muito doentes, limitam-se a apresentar sintomas de gastro-enterite comum. E há muitos luxemburgueses que viajam para a Alemanha, por isso [o aparecimento de outros doentes] não está excluído. Mas até agora não detectámos mais nenhum caso", disse ao P OINT24 o chefe de Divisão da Inspecção Sanitária do Luxemburgo.

As recomendações do Ministério da Saúde luxemburguês, essas, continuam as mesmas: lavar as mãos e os legumes crus e cozinhar os alimentos. "Este caso não muda nada, a situação é a mesma. A infecção foi contraída na Alemanha, e continua sem se saber ao certo a origem do problema. Está tudo em aberto", diz Pierre Weicherding.

P.T.A.

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