quinta-feira, 14 de julho de 2011

Recenseamento de estrangeiros para as eleições comunais foi um fracasso

O recenseamento e a inscrição dos estrangeiros nos cadernos eleitorais para as eleições comunais de 9 de Outubro foi um fracasso, concluiu a ASTI no balanço que fez na segunda-feira, na sua sede.

"Nós queremos que o critério dos cinco anos de residência seja suprimido", disse Serge Kollwelter, do comité executivo da ASTI. O responsável aponta baterias ao governo, que acusa de "falta de transparência" na forma de comunicar a informação aos cidadãos e sublinha que deve haver igualdade de tratamento para nacionais e não-nacionais, como estabelecido no Tratado de Maastricht.

A ASTI considera que "poucos responsáveis políticos se envolveram na campanha" e que, por isso, não devem lamentar "o desinteresse dos estrangeiros em relação às inscrições, sem questionarem a sua atitude". "Desde a semana passada que é possível fazer inscrições pela internet". As falhas na comunicação da informação comprometem, por isso, o acesso igualitário ao voto. "Ora, as inscrições online só estão ao alcance dos cidadãos que vivem em municípios que são membros do portal macommune.lu ". As falhas na divulgação da informação estendem-se ao dia 18 de Junho, o dito "dia nacional da inscrição", acrescentou Serge Kollwelter. "As pessoas não sabiam bem quais as autarquias que estavam abertas ou não".

Hoje é o último dia que os estrangeiros têm para se inscreverem nos cadernos eleitorais.

Irina Ferreira

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